sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

The Rite

O Ritual é um filme de horror que saiu esse ano (ainda esse!) dirigido pelo sueco Mikael Hafström. Minha namorada queria tanto ver alguma coisa que desse medo e, por estar Anthony Hopkins no elenco, topei o convite.
Já vou na lata dizendo: o filme é uma grande bosta - horror só se for de ruim. Fala de um cara que fez o curso de seminarista, mais por influência familiar do que por vocação. Por conta disso, se torna um padre cético, que é enviado à Roma para fazer o curso de exorcista. Lá, conhece Lucas (Hopkins), que mostra ao moço porque ele deve acreditar no deus e no diabo. Vira algo do tipo mocinho e bandido, fraquíssimo.
A única coisa que vale a pena na película é justamente o fodasso Hopkins. No mais, nada. Até o medinho que pensei que fosse dar, não deu. Nem tive pesadelos... por enquanto.



sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Üç Maymun

Filme turco, de 2008, Três Macacos concorreu pela Turquia à indicação de melhor filme estrangeiro, na premiação da Academia. O diretor é Nuri Bilge Ceylan - não conhecia nenhum filme do moço até então.
A película tem como cenário Istambul, e não explora as belezas da capital turca, mas a metrópole per se, a vida de uma família de classe média, o trânsito, o temporal. Esse é talvez o ponto forte da obra, o que me agradou.
Contam a história de um político que acaba atropelando um indivíduo com seu carro. Por estar em época de eleições, ele paga uma quantia tal a um funcionário para que ele se passe por culpado. O homem vai para a cadeia e aí começa a trama. O filho do cara é um gurizão na crise dos 20. Vai pra festas, briga, volta machucado, discute com a mãe, blá, blá, blá.
A esposa do homem começa a ter uma relação com o político, enquanto o pobre padece no chilindró. Aí entra a fábula chinesa dos "três macacos", que é mais ou menos o seguinte: se ninguém ouvisse, falasse ou enxergasse, o mundo seria uma maravilha. Também entra aí a parte ruim do filme: muito pesado e por vezes apelativo, peca muito, principalmente na condução do que poderia ter sido um enredo bem trabalhado.
Talvez se ninguém ouvisse, falasse ou enxergasse, o filme seria bom. Não recomendo, não perde teu tempo.