quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Spring Breakers

Faz tempo que não fazemos um post pra falar mal de algum filme. Eu tinha esquecido que havia assistido essa porcaria, somente acabei lembrando quando estava vendo os videos do YouTube da VICE - se tu não conhece a VICE, realmente vale a pena. Lá eles tem um vídeo com uns gêmeos nojentos, que lembrei que fazem esse filme.
Lançado em 2012, Spring Breakers trata de um grupo de amigas (novinhas sem noção) que vão para o Spring Break. Nessa semana em que tudo vale - tipo carnaval - a linha entre o que é moral ou não se torna muito mais tênue. Como boas novinhas que são, fazem uma porção de coisas ridículas, e não estou falando do quadradinho de 8.
Bonde das novinhas da Disney
Quem vê o titulo e os atores pode achar que é uma boa pedida. Uma das gurias é a Selena Gomez, que pode estar tentando fazer a transição de adolescente da Disney para adulta (lembram o que aconteceu com a Britney? e o que tá rolando com a Miley Cirus?). Alem disso, o James Franco faz um papel de traficante. Na teoria está tudo indo bem, sim?
Na prática o filme é terrível. As cenas parecem saídas de um clipe de música, que vai durar 90 minutos. Não há diálogos! O tempo não passa, a história não existe. A melhor coisa é a fotografia e estética - as cores, movimentos de câmera e textura das imagens.
Digo que certamente está entre os piores filmes que já assisti. Alias, não consegui assistir tudo. Talvez o filme represente alguma coisa pros americanos, mas acho que para nós não tem nenhum sentido.
E sobre os gêmeos nojentos, pelo que consegui assistir do video da VICE, eles não estavam interpretando.
Spring Breakers (2012) on IMDb

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

7 psicopatas e um shi-tzu

É um meta filme divertido.
Do mesmo diretor de "in Bruges" ou "Na mira do chefe" e com o mesmo ator principal - Colin Farrell - a história trata de um roteirista alcoólatra e com bloqueio criativo. Começa a escrever um roteiro sobre psicopatas. Ele vai tirando inspiração principalmente do seu amigo muito louco Sam Rockwell (baita ator!!). O amigo tem alguma profissão que me não recordo, mas acho que a principal atividade é sequestrar cães com o amigo Christopher Walken!!! Eis que em certo momento roubam um shi tzu que pertence a um famoso gângster - Woody Harrelson. Esse sim um verdadeiro psicopata.


O filme, que é de 2012, tenta quebrar muitos dos clichês do cinema: a construção linear comum e didática, os diálogos cheios de frases vazias cheias de sofismo, o perfil do assassino frio e quase herói (ou o super bandido ruim até os ossos)... E tenta também contar muitas histórias ao mesmo tempo que escreve a sua própria. Sendo assim, acaba ficando um pouco raso. Os personagens não te cativam muito - embora sejam bem interpretados e carismáticos o suficiente - e a história fica tão aberta que não consegue te prender. Em nenhum momento tu fica sentado na ponta do sofá, esperando um desfecho. A maior tensão é saber se o cachorro vai morrer ou não.
Se passa em Los Angeles e arredores, tem um excelente elenco e é cheio de referências à cultura pop, cinema e tal.
Mesmo assim é um bom filme, divertido e inteligente. Vale a pena pelo humor negro e histórias originais.
Tem uma nota razoável no imdb, acho que tá até exagerado. "Na mira do chefe" é muito melhor!
Seven Psychopaths (2012) on IMDb


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Amantes Passageiros

Aparentemente as traduções bizarras de nomes não acontecem somente do ingles para o português. Amantes Passageiros nos Estados Unidos virou "I'm so Excited". O filme de 2013 do Almodóvar,
segundo algumas outras críticas que li, destoa do padrão dos seus últimos. Se trata de uma comédia cliche, desbocada e fanfarrona. E como de costume, muito sexual.


A história é a seguinte: um avião está prestes a decolar. Os funcionários do aeroporto estão envoltos em sua vida pessoal e cometem um pequeno erro, que acaba por afetar muitas outras pessoas além deles. O efeito dominó acontece muito mais psicologicamente do que materialmente, a medida que, pela possibilidade de acidente, os passageiros e tripulação começam a surtar.


A crítica mais interpretativa (aqui se inclui os críticos ao modo de viver atual e também ao, digamos, capitalismo) diz: aquele que apenas assiste uma comédia, não percebe a caricatura da podre sociedade que é esse filme. A tripulação é o governo, a classe econômica é o povo e a classe A - surpresa! - é a classe A. O povo dorme enquanto o governo irresponsável se preocupa em servir a classe A - perversa, decadente, amoral e criminosa - tudo isso enquanto o país (se pensar que o avião é a economia fica melhor ainda a metáfora) ruma a uma aterrissagem forçada, possivelmente fatal.
Como não sou desse pessoal que vê critica social até na propaganda da Casas Bahia, gosto de pensar que é uma comédia leve e desbocada.
Apesar da nota baixa no imdb e de eu não gostar dos filmes do Almodóvar, recomendo para momentos de lazer.
I'm So Excited! (2013) on IMDb

terça-feira, 26 de novembro de 2013

A morte de Brian Griffin

Aconteceu. A síndrome da qual sofre George R. R. Martin está se espalhando. Autores pelo mundo começam a assassinar seus personagens, sem o menor remorso.
Eu não sabia, pois não tenho acompanhado intensamente Family Guy, mas havia sido anunciado: o episódio de domingo trará uma grande mudança na história. 
Ontem estava rolando o feed do Facebook quando vejo na fanpage do Family Guy o anuncio do óbito.
Postado em 25/11 por volta das 08:00 (no Brasil)
na fanpage do Facebook.
Procurei pela internet, mas não consegui encontrar nenhuma justificativa do motivo por que mataram o personagem.
Normalmente isso acontece com alguma relação ao dublador. Nesse caso acho que não, porque quem faz a voz é o próprio criador da série, Seth MacFarlane.
De qualquer modo, fiquei inquieto e fui obrigado a assistir para saber o porquê e como aconteceu a fatalidade. 
Somente consegui responder a pergunta do como. Talvez uma das formas mais comuns da morte de cães: atropelamento. Tenho PhD em estatística avançada aplicada a mortes de mamíferos domésticos. 
O motivo permanece um mistério. Talvez uma jogada para mudar a dinâmica de interação da família?
Uma coisa é certa, nenhum fã parece ter gostado disso. Os melhores momentos do programa eram, sem dúvidas, as histórias paralelas entre Brian e Stewie. Já falamos aqui no blog do episódio 17 da temporada 08: Brian e Stewie ficam presos num cofre de banco. Para mim, até hoje um dos melhores episódios da série. 
Ao matar um personagem secundário, eles podem ter acabado com grande parte do carisma do principal, que é o Stewie. Afinal de contas, o Brian era o único que falava com o bebê.
O que resta é assistir os antigos - e são vários - e esperar para ver o que acontece nos próximos. E torcer para que o genocídio pare por aí. Imagina Os Simpsons sem a Lisa? South Park sem Stan ou Kyle? 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Avatar: The last airbender

Avatar é, sem dúvida, um dos meus desenhos favoritos, só perdendo para Adventure Time (e perdendo por pouco).

No universo de Avatar, há quatro nações principais: Água, Fogo, Terra e Ar. Algumas pessoas nascem com a habilidade de dobrar (to bend) um desses elementos, o que significa poder manipulá-los em pequenas proporções.

Ninguém pode aprender a dobrar mais de um elemento, salvo o Avatar, que  assume a missão de dominar todos os elementos e manter o equilíbrio na terra. Apenas uma pessoa no mundo é o escolhido e, quando ela morre, outra pessoa nasce e assume a missão. As reincarnações são alternados entre as nações, na ordem, da Água, Terra, Fogo e Ar.

A primeira série conta a história de Aang, o último dobrador de ar. A nação do Fogo planejava uma ofensiva sobre as outras nações e, para evitar a reincarnação do Avatar, tentou eliminar todos os membros da nação do Ar. Por sorte, Aang escapou, mas se tornou o último de sua cultura. É dele a missão de aprender as técnicas da Água, Terra e Fogo, além de deter uma nação inteira e restabelecer o equilíbrio na terra!

A história corre muito bem. Em cerca de 60 episódios divididos em 3 "livros" (Água, Terra e Fogo) de 20 capítulos, há bastante comédia e ação. O humor é sutil e, embora seja uma animação, envolvente para um público mais maduro. As cenas de ação são muito bem montadas, e as técnicas envolvendo os elementos parecem naturais para o espectador, exatamente como devem ser para os personagens.

Avatar possui uma forte influência das filosofias asiáticas, mas consegue se expressar sem uma pecha de moralismo ou conteúdo religioso. Em um dos episódios, Aang encontra um guru que ensina a ele princípios bem próximos aos do (acho eu) budismo. A presença desses elementos e a interação deles com os dilemas dos personagens torna o seriado bastante profundo. O contraste com o fato de ser uma animação e de ter várias cenas de ação dá dinâmica e leveza. É uma receita que não tem como dar errado e, de fato, a audiência, os prêmios e a legião de fãs que Avatar possui mostram isso.

Atualmente, Avatar está no seu segundo seriado, no qual conta a história de Korra, a reincarnação posterior a Aang. A proposta de Korra é um pouco diferente e merecerá um post só pra ela. Além disso, tem a adaptação para o cinema da saga de Aang: The Last Airbender. O filme foi um fracasso que, com a justíssima nota 4,4 no IMDB, levou os fãs a pedirem um rebot da trilogia que era esperada.

Avatar: The last airbender está no Netflix com uma dublagem honesta.

Definitivamente, uma animação agradável de se ver.






sexta-feira, 15 de novembro de 2013

OLDBOY (2013)

Um dos filmes preferidos desse blog ganhará sua versão americana.
OLDBOY, o koreano de 2003, estreia nos EUA em 27/novembro. Não aguentei até lá pra postar, porque descobri hoje sobre a refilmagem. Fico feliz que essa história ganhará popularidade, mais gente precisa assistir Oldboy!!! Sabiam que no festival de Cannes, quando ele foi apresentado, o Tarantino aplaudiu de pé e fez de tudo para que ganhasse? Mas quem ganhou a Palma de Ouro foi Fahrenheit 9/11.E também não será ele o diretor dessa versão, e sim o Spike Lee.

Segue aí o trailer:



Pontos relevantes:
1- Terá cena do polvo?
2- A nota do OLDBOY original é 8.3 no imdb!

Só espero que não seja estragado pela obrigação em agradar críticos, patrocinadores e público em geral.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Tesis Sobre Un Homicidio

Darín, HOMEM Darín, o cara que disse não a Tarantino (não me importa mais se não é o Tarantino). O porteño estrela mais uma vez (e quem mais seria?) um grande feito do cinema argentino.
Fui ver "Tese Sobre Um Homicídio" - um 6,3 a meu ver injusto no imdb - esperando ver um bom filme. Não tinha como esperar nada mais que isso depois do brilhante "El Secreto De Sus Ojos". Calma, Felipe! Não duvida da capacidade dos hermanos.
A obra em questão foi lançada esse ano em solo brasileiro e há menos de um mês esteve em cartaz. É dirigida por Hernán Barcos, não... Hernán Goldfrid, que - digamos - é mais certeiro que o centroavante gremista. Já havia estado a frente de "Tiempo de Valentes", que teve boa aceitação e ainda estou por ver. É incrível como lá se erguem muito bons diretores; proporcionalmente, dão de relho no Brasil.
Sobre o filme em si, "Tese Sobre Un Homicidio" se passa em Buenos Aires, e tem locações no bonito prédio da Faculdade de Direito, na Recoleta. Darín vive Roberto Bermúdez, advogado e professor, que - na história - ministra um seminário a recém-formados.
Já no primeiro dia, um dos alunos (Gonzalo), filho de um ex-colega de Bermúdez, chega atrasado. Polido, o rapaz logo chama atenção do mestre, pela postura um tanto quanto arrogante. Dias depois, uma moça é assassinada e seu corpo é largado no estacionamento da Universidade. Começa então a busca pelo autor do crime, e Roberto se envolve nela. Começa junto a paranóia (paranóia?), em que tudo - dentro das evidências colhidas pelo personagem principal - leva a crer que o assassino é Gonzalo.
Muito interessante como é conduzido o enredo. Lembra thrillers norte-americanos, e é muito bem pensado, inteligente. Depois de assistir, li críticas de muitas pessoas sobre o final: uns não entenderam, outros não gostaram; eu, todavia, achei instigador. Foge do lugar-comum, o que - a meu ver - faz ganhar pontos. Se indico? Não hesita! Eu, excetuando Francisco, não duvido mais da capacidade dos argentinos.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Orange is the New Black

Estava eu tentando escolher alguma coisa pra assistir, no infinito de coisas do Netflix. Apesar da separação por estilos, muitas vezes eles não tem muita relação. Já tinha perdido quase 10 minutos julgando a sessão "Se você gostou de The Office". Até que cansei e escolhi um qualquer, sem preconceito. Escolhi esse Orange is the New Black sem antes ver a nota do IMDB, sem ver atores e nada. Só sabia que era produção do Netflix.
A história até que é interessante. Uma mulher vai presa por crimes que cometeu 10 anos atrás. Ela não é de fato uma criminosa recorrente. Foi infratora no passado, numa fase diferente da vida, mas depois voltou a ser uma pessoa normal - deixando de lado a discussão sobre o que é de fato normal, não leve a mal. Fato relevante: baseado na história de vida de uma americana. Quem quiser pode tentar achar a biografia dela em portugues, só achei em ingles.
Ela chega na prisão e precisa se adaptar a essa nova realidade. Uma prisão totalmente feminina, que normalmente não é frequentemente objeto de filmes e seriados, e não faz parte do mundo dela. Não fazia.

Os episódios tem cerca de 1 hora de duração e constantemente mostram flashbacks da vida de outras detentas(meio desconexos com a história principal), flashbacks tambem da vida da personagem principal chamada Piper Chapman e partes da vida da Piper fora da cadeia -  que segue o curso normal com seu noivo e melhor amiga.
O elenco é quase 100% feminino, mas não se enquadra como um seriado de mulher, como o odioso Sex and the City por exemplo, cujo drama é ridículo e a tentativa de humor é o real motivo de drama. Não é um drama chorão e tem momentos de comédia bem colocados.
Achei interessante e continuarei assistindo.

Piper da T.V.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Vigaristas

Vigaristas é um filme interessante. Trata, surpreendentemente, da vida de 2 trapaceiros e seus golpes.
Os personagens principais: Os irmãos Bloom (Adrian Brody e Mark Ruffalo) e sua parceira Bang Bang, uma japonesa cujo mistério só pode ser medido pelo seu silêncio, e Penelope (Rachel Weiss), que é a mulher que sofre o golpe - a definição de rica excêntrica.
Não é o poster original, mas achei bem melhor.
Basicamente os irmãos vivem de pequenos golpinhos, pequenas carraspanas, desde sempre. Como de costume, um dos irmãos é feliz e o outro triste, um realizado e o outro insatisfeito. Nesse caso, o triste é o eternamente desengonçado, narigudo depressivo Adrien Brody. Brody então faz um pacto com seu mano, que após o último embuste deixará essa vida e procurará a sua verdadeira identidade. Pois veja, o irmão mais velho é a mente brilhante e ardilosa dos golpes, que cria as histórias para que o mais novo (Brody) as viva como anti-herói. Logo, quem é ele, se não um acumulado de personagens? Ele não sabe. Somente não contava que a próxima vítima seria Penelope, a adorável milhonária excêntrica e solitária que, como ela fala, coleciona hobbies. Quer profissão melhor que essa?


O filme é interessante por ser um vigarista dentro de si mesmo. É uma comédia sem risadas e um drama sem lágrimas. Ao mesmo tempo, quando parece contar a história, está te enganando. Quando parece te enganar, está contando a história. Bem interessante mesmo.
Ok, dito isso, rapidamente falando sobre o estilo: lembra muito os filmes do Wes Anderson, mas sem tanta apatia (embora o A. Brody ajude bastante nesse quesito) e sem o Bill Murray. Os personagens são caricatos, as locações são muito legais, o figurino e fotografia também. Os diálogos são interessantes, a história é bem construída.

Se não é o retrato da depressão.
Certamente vale a pena assistir, não se deixe enganar pela nota do IMDB.
Está disponível no NETFLIX.

The Brothers Bloom (2008) on IMDb

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Vida pós Breaking Bad

O que assistir depois de Breaking Bad?
Essa é a pergunta que não me deixa em paz. Breaking Bad é sensacional e infelizmente acabou. Mas a vida segue e precisamos achar novos entretenimentos.
Pensamos aqui em algumas séries que podemos assistir, para não entrar em crise de abstinência.
1- The Sopranos
Ainda não assisti e está no meu watchlist há alguns anos. Tema: máfia. Todos dizem ser um clássico.
Pros: é da HBO. Tem 6 temporadas. Já terminou, então não tem a tortura de esperar cada episódio.
Contras: É um pouco antigo. Foi de 1999 a 2007.

2- The Wire
Já postado aqui no blog (clica aqui pra ver o post) com a ousadia de ter sido classificado como melhor que Game of Thrones e Breaking Bad.
Pros: é da HBO. Já terminou.
Contras: Será que pode ser melhor que Breaking Bad? Já começa com expectativa lá no céu.

3- Boardwalk Empire
Muito recomendado, indicado ao Emmy de melhor série de drama. Retrata a época da Lei Seca nos EUA. Al Capone e tal.
Pros: é da HBO. Tem o Steve Buscemi no elenco.
Contra: Nota 8,7 no iMDB. Pontuação mais baixa dessa lista. Ainda está correndo, ou seja, não dá pra assistir tudo em uma mega maratona em um final de semana.
Os olhos do Steve Buscemi: quanto mais tu olha, mais estranhos ficam.

4- Homeland
Minha aposta mais ousada. Também ainda não assisti, mas está sendo muito comentada por aí.
Um soldado retorna da guerra e é tratado como heroi, porém uma pessoa suspeita dele ter se tornado um terrorista.
Pros: roteiro diferente das outras aqui tratadas.
Contra: não é da HBO. Ainda está acontecendo.

5- Better Call Saul
A última da lista, porém não menos importante. Muito pelo contrário, a mais indicada. Obviamente não pelo conteúdo, mas sim por ser a única capaz de preencher o vazio deixado pelo Heinserberg, Mike, Gus, Hank e o Jesse.
Pros: O advogado mais trambiqueiro de Albuquerque se mete em muitas aventuras e arranja várias confusões em sua própria série!
Contra: Nenhum! Better Call Saul!!!!

domingo, 22 de setembro de 2013

Budapeste

Há tempos não comentava filme brasileiro; nem sei se já o havia feito aqui no blog. Dessa vez, me pareceu válido.
Depois de um giro europeu em Agosto, decidi ler "Budapeste", o livro de Chico Buarque, ganhador do Jabuti em 2004. A capital húngara foi, depois das cidades portuguesas, e talvez junto com Berlim, dos lugares que mais me encantou. Nada mais justo que revivê-la com a literatura.
O filme foi consequência. "Budapeste", baseado na obra, é de 2009 e foi dirigido por Walter Carvalho, o mesmo de "Amarelo Manga" e "Abril Despedaçado".
Como o livro, conta a história de um ghost-writer, José Costa (que na Hungria vira Kósta Zsoze) que, sem querer, acaba fazendo escala na terra magiar. Lá, e consumido pelos conflitos do casamento com Vanda, com quem vive no Rio de Janeiro, acaba se encantando por Kriska; não só por ela, mas pelo idioma local, "língua que até o diabo respeita".
Digamos que Kósta (mais autêntico assim) é um profissional frustrado e isso se torna claro no decorrer da película. Eu, como espectador, transformei a empatia inicial num sentimento de, digamos, "que cara chato" depois de algumas cenas. O personagem, talvez o que tem de melhor no filme, me pareceu muito bem interpretado por Leonardo Medeiros.
A máxima, pelo menos a minha, é "um filme é sempre pior que um livro". Ponto pra mim; sempre falta algo - o chato sou eu, agora. Ademais, "Budapeste", como a grande maioria da cinematografia brasileira (pornochanchada!), acaba pecando no excesso de sexualidade... sensualidade... nudez... é tudo putaria tupiniquim... posso assim dizer? O Rio de Janeiro, e o Brasil como extensão, não se resume a sexo e violência. A Argentina, anos-luz a nossa frente, não se resume a tango e dramaticidade; e o cinema local sabe como usá-los não só a seu bel-prazer.
Ainda assim, tem méritos a obra e acredito que seja válido ocupar o tempo com ela. Mas primeiro lê o livro. Né felt! 


domingo, 15 de setembro de 2013

Kick-Ass 2

Sabe quando você curte uma banda em início de carreira, cheia de personalidade e inovação, e depois ela vai mainstream e assume todos os clichês possíveis? Foi exatamente essa sensação que eu tive com Kick-Ass 2.

O grande trunfo do primeiro filme era desqualificar os pilares usuais de uma história de super-herói. O protagonista era um John Doe, sem dramas familiares e sem motivos excepcionais para se tornar um vigilante. Ele combatia o crime porque era bacana.

Na sequência, os clichês também são deslocados. Eles são exagerados e desacreditados mas, mesmo assim, são pontos centrais da história, e isso me incomoda bastante. Enquanto que no primeiro filme a história simplesmente fluía sem depender de acontecimentos críticos, no segundo coisas como me-vingarei-porque-você-matou-meu-pai ou quero-dominar-a-cidade-porque-sim são determinantes.

O elenco também inflou, especialmente pela presença do Jim Carrey. Eu gosto muito dele, especialmente quando ele não faz comédia, mas eu sinto que eu KA2 ele foi anunciado como uma atração principal, apesar de isso não se mostrar verdadeiro.

As cenas de luta pioraram bastante em relação ao primeiro filme. Há cenas boas, mas não tão intensas quanto antes. Parece que tudo ficou mais ameno e abrangente, para agradar um grande público. De novo, o lado comercial afeta mais "a arte de fazer um filme bom", ainda que isto significasse não agradar muita gente.

Pra acabar, não gostei do rumo da Hit-girl. Ela é um dos meus personagens favoritos em filmes e o ar Mean Girls  simplesmente não me agradou.

Enfim, Kick-Ass 2 não é um filme ruim, mas também não satisfaz as minhas expectativas. Comparar o primeiro filme com o segundo é como colocar ao lado as atuações do Steve Carrel depois da fama e em O virgem de 40 anos: não se tornou inassistível, mas também não me agrada tanto quanto eu esperava que iria agradar.

Obrigatório (mesmo que não muito agradável) para quem curtiu o primeiro filme. Razoável para quem quer passar o tempo. Ruim para quem pensava em um filme épico. Perfeito para quem curte "roupas de couro exóticas".


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

R.I.P.D.

Já que o blog tá meio morto, resolvi escrever sobre R.I.P.D., filme de ação estrelado por Jeff Bridges  (Roy), Ryan Reynolds (Nick) e Kevin Bacon (Hayes). Na história, o agente Nick morre e é convidado a fazer parte do Rest in Peace Department, uma divisão policial celestial que cuida de demônios que cruzam a fronteira do além e voltam ao mundo dos vivos para aprontar altas confusões. Nick será companheiro de Roy, um policial à moda antiga (literalmente).


A história parece familiar? Não é à toa: o filme é uma mistura de MIB com Constantine. Do primeiro, R.I.P.D copia o lado "policial comum que vai para em uma agência secreta trabalhar com um veterano e combater inimigos de outro mundo". Só que, ao invés de aliens, aqui temos demônios, o que dá no mesmo.

Para combater os espíritos, agentes contam com uma munição especial que "apaga" os não-vivos (inclusive outros agentes). Fiquei com dúvida nesse ponto: para aonde vai alguém que morre depois de estar morto? É simplesmente apagado do universo? Isso é melhor do que sofrer no inferno?

É claro que o filme não se propõe a explorar questões transcendentais, mas sim a ser um filme de ação. Porém, mesmo sob esse ângulo, ele não impressiona. Os efeitos especiais são bons, mas não há nada de inovador. O espaço (praticamente ilimitado) para criar demônios não é explorado, e as criaturas  simplesmente "não impõe respeito". Aliás, o gordão que aparece no trailer lembra mais o Blob dos X-man do que qualquer outra coisa.

O trailer oficial passa bastante spoilers e mostra as melhores cenas do filme, e o resto da história dá pra concluir nos primeiros 15 minutos. Eu não assistiria, mas também não esperaria muito do filme. Melhor assistir Kick Ass 2, que já vazou num cinema do japão.





quarta-feira, 31 de julho de 2013

1984 - George Owell

Fugindo um pouco dos filmes e seriado, decidi falar sobre livros. Vamos falar sobre 1984, romance escrito por George Owell (psieudônimo de Eric Arthur Blair e autor de A revolução dos bichos).

O personagem principal - Winston Smith – vive em uma sociedade dividida entre burocratas e proletários. A nação, em guerra constante com as outras duas potências mundiais, é comandada por um líder intocável: o big brother. A ditadura comandada pelo big brother determinada tudo o que você deve fazer, onde você deve estar, com quem você deve se relacionar. O controle era tanto que mesmo pensar errado já era um crime, ou melhor, um thoughtcrime.

Como esse controle é atingido? Por meio de um Telescrean, uma espécie de aparelho de TV com câmeras e microfones. É praticamente impossível fazer alguma coisa sem estar no campo de visão de uma Telescrean, sem ser controlado ou vigiado. The big brother is alwayas watching, Always.

Dentro desse cenário, Winston vive um romance proibido e começa a tentar desvendar os segredos desse sistema que comanda a vida de todos. Depois, a trama se torna relativamente complexa, trazendo com personagens que atuam na resistência ao regime ditatorial e também com vigias, torturadores, agentes disfarçados.

Não dá pra esquecer que esse livro foi lançado há mais de 60 anos, e talvez o futuro improvável que George Owell imaginou não esteja tão distante assim. Todo mundo sabe que facebook e google nos conhecem melhor do que nossas mães, mas isso já é notícia velha. Agora, descobrimos que o governo americano monitora ligações sem precisar de uma probable cause, mas tudo bem, todo mundo já desconfiava disso. O que me deixa preocupado é o novo Knect do Xbox One, que vai literalmente monitorar o batimento cardíaco daspessoas. Não acho que o governo americano vá nos monitorar por redes sociais ou videogames, mas, pensando bem, que controle temos sobre o que fazem com as nossas informações?

É por conta desse cenário que eu acho que livros como 1984 são importantes. Eles pegam um ponto – no caso, a censura do governo – e o levam ao extremo, despertando a nossa atenção para coisas que nos passam despercebidas no cotidiano. Não estou dizendo que precisamos encaixar nossa realidade na obra de Owell e usar ela como um guia, uma profecia. Porém, depois de ler esse livro, você vai ver de uma forma diferente os limites da nossa privacidade e, principalmente, o quanto abrimos mão desses limites para participar do mundo moderno.

Ah, e para não sair muito da linha do blog, eu recomendo o filme Minority Report. Aqui, as pessoas são presas com base em previsões de que elas cometerão crimes no futuro. Não é exatamente o mesmo mecanismo de censura das telescreans do 1984, mas o conceito é semelhante.





PS: Depois de escrever esse post, descobri que o livro já virou filme há algumas boas décadas. Eu não vi o filme, mas descobri que ele está disponível na íntegra no youtube. Um dia eu faço uma review do filme, mas não tenho pressa, até porque the book is always better.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

O preço do amanhã

Estava eu no sábado a tarde, deitado na cama, sendo um vegetal. O melhor programa de final de semana. Fazia nesse momento algo inesperado: passava os canais da TV a cabo, esperando que o acaso me preparasse algo que valesse a pena assistir. Não digo que o acaso conseguiu, mas certamente chamou minha atenção por um pouco de tempo.
Caí no Telecine de cara na cara do Justin Timberlake. Isso normalmente me faria trocar direto pro Zorra Total ou pelo menos para o canal que fica vendendo tapetes. O Justin Timberlake só pode ser primo do Orlando Bloom, os dois piores atores que pegam bons papéis. O que prendeu minha atenção foi que bem na hora estava aparecendo o braço do personagem.

O braço esquerdo das pessoas no filme O PREÇO DO AMANHA

A imagem me interessou, e como estava no inicio do filme, resolvi dar uma chance. 
Um filme de ficção científica. A história se passa em um mundo parecido com o atual, onde a expressão "tempo é dinheiro" é levada ao pé da letra. Não existe moeda, somente o tempo. 
As pessoas nascem e crescem até os 25 anos, quando em algum momento o seu relógio começa. A partir daí cada um ganha um prazo (acho que inicialmente é 1 ano), e não envelhece mais. Esse é um cronometro regressivo e também a conta bancária da pessoa. Quer comprar um sanduíche? São 5 minutos. Quer um champagne caro? 1 semana. Observe, quando o cronometro zerar, tu morres.
Dito isso, o enredo do filme é o seguinte: Justin (Will Salas) é um cara da periferia que é acusado de assassinar um milhonario e roubar seu tempo. Um milhonario aqui é um cara com muitos tempo no seu cronometro - tempo para comprar tudo e para viver muitos anos. Na realidade ele não mata ninguem, a parte inicial eu perdi, mas sei que o ricasso dá os anos para Justin, que antes vivia de moeda em moeda, digo, minuto em minuto, passa a ter muito tempo para gastar.
Ele então muda de vida. Vai para uma outra cidade, onde moram os milhonarios, compra carro, come bem e conhece uma gatinha rica. Obviamente a polícia está atrás dele, pois é suspeito de assassinato. A partir daí o filme fica bastante previsível e cliché. Perseguição, vilões, brigas e reconciliações, uma leve sindrome de Estocolmo. Numa ficção acho que isso é um grande erro, pois a ficção bem escrita não  mastiga a história para a audiência. Mas novamente, é um filme com o Justin Timberlake...
Mãe, irmã e filha. 
O que achei mais interessante são os detalhes de um mundo como esse. Por exemplo, por ser um cara da periferia, o Justin está sempre correndo - literalmente - para não perder tempo. Outro detalhe, as pessoas ricas vivem por muito tempo, assim, as mães, filhas, irmãs e tias se parecem muito, uma vez que chegando aos 25 anos ninguém envelhece. E essas pessoas ricas passam o tempo todo protegidas por guarda costas, para que não morram por nenhum acidente.
De modo geral, é interessante, mas não espere muita coisa. Nota 6.6 no imDB.
E quem tiver interesse em pensar sobre vida eterna e suas possibilidades, sugiro o blog de um amigo: www.medreg.com.br (ou clica aqui).

quarta-feira, 17 de julho de 2013

The Wire

Hoje é um dia triste para mim. Há exatamente 15 minutos, acabei de ver a melhor série de todos os tempos: The Wire.

Ok, sei que qualificar uma série como "a melhor de todas" é um pouco forte, mas eu não estou sozinho nessa. O IMDb coloca The Wire no 4º lugar, perdendo para Planet Earth, Game of Thrones e Breaking Bad. Nas próximas linhas, vou tentar convencer vocês que a série está três posições atrás nesse ranking de onde deveria estar.

The Wire apresenta a vida policial e o tráfico de drogas como pano de fundo, mas o enfoque de cada arco é variado. As cinco temporadas possuem temáticas mais evidentes, tais como a imprensa, a corrida política, a burocracia, o sistema escolar e a rotina das gangues. Pelo que dá pra ver, nenhum tema é mirabolante, não há grandes conspirações ou ameaças nacionais. Ninguém salva o mundo, nem ele está em perigo.

É justamente esse a grande qualidade da série, o realismo. A maioria dos seriados policiais me faz correr da TV porque criam cenários absurdos. Assistindo The Wire eu senti que realmente estava aprendendo sobre o lado escuro da sociedade americana, aquela parte suja que ninguém tem interesse de retratar e poucos tem curiosidade de conhecer.

O seriado não possui heróis verdadeiros - o modo realista mostra tanto defeitos quanto qualidades. Na verdade, é mesmo difícil pensar em quem é o protagonista da série. Mesmo assim, há muitos personagens memoráveis que criam uma forte razão para manter a atenção, ainda que o enredo principal passe por momentos amenos.

Voltando ao ranking do IMDb, eu confesso que não vi Planet Earth para dizer se essa série merece o #1 lugar. Entretanto, por ser um documentário, deixo essa comparação de lado.

Porque The Wire é melhor do que Game of Thrones? Eu realmente gosto muito dessa série, mas ela parte de uma posição privilegiada. Primeiro, porque é uma adaptação de um grande livro. Segundo, é praticamente uma superprodução, com um orçamento gigante e vários atores de peso. The Wire não possui nada disso, é uma série simples, sem efeitos especiais ou atrativos que não a própria série. Não estou dizendo que GoT é ruim, mas é uma série que poderia ser feita por outras mãos, ou outras adaptações poderiam ocupar o seu lugar. The Wire é apenas um ótimo roteiro com ótimas interpretações que me fez sentir como se eu estivesse "vendo um bom livro". É simples e, ao mesmo tempo, único.

Breaking Bad se aproxima um pouco mais de The Wire, mas não me convence. A trama é muito boa e dinâmica, mas não possui realismo, o que tira um pouco a credibilidade do lado dramático. Admito que "admiro" os personagens de Breaking Bad, mas não consigo me identificar com eles. Por outro lado, é fácil para algum espectador minimamente envolvido com The Wire se identificar com os personagens. O que eu quero dizer é que, por mais que Breaking Bad possa animar um expectador, The Wire faz com ele fique triste, animado ou até mesmo envergonhando de alguns pensamentos, ora seus, ora dos personagens. Mais do que tudo, The Wire faz com que um expectador reavalie seus próprios atos, algo que Breaking Bad está longe de conseguir.

Sei que minha crítica pode parecer um pouco exagerada, mas ela realmente não é. Não vou entrar em muitos detalhes da trama e personagens, mas a Wikipedia oferece um resumè razoável e spoilers bem destacados. Definitivamente, The Wire is a life-changing experience.






terça-feira, 9 de julho de 2013

Kick-Ass

Quando o Pablo me convidou para escrever no blog, eu pensei: o que eu devo avaliar? Deixando as frescuras de lado (fotografia, trilha sonora, enfim, tudo que eles avaliam em um Oscar) o que realmente deve ser pensado na hora de resenhar um filme? A minha resposta é: expectativas. Acredito que um filme agrada quando ele corresponde àquilo que esperamos. Filmes antigos perdem em muitos critérios (frescuras) para filmes novos, mas os clássicos sempre me agradam mais porque eu sei o que esperar deles.

Partindo daí, vou começar pelo Kick-Ass, lançado em 2010 e que vai ganhar uma sequência ainda esse ano. Para mim, esse é o filme (recente) ideal para mostrar como não gerar expectativas e surpreender o público.

O trailer já deixa bem claro que o "super-herói" é um nerd comum que resolveu colocar uma fantasia e sair por aí batendo em bandidos. Não tem nada dos efeitos especiais de um Transformers, não tem o roteiro de Watchman, nem a estrutura de SinCity, a fotografia de 300 e um personagem consagrado como o Spider-man. É simplesmente um John Doe que resolve bancar de herói. Simples assim.

O elenco anunciado também não ajuda. Ninguém muito famoso em papeis centrais e, para piorar, tem o Nicolas Cage.

Eu confesso que, quando fui assistir esse filme no Netflix, esperava a cura para a minha insônia. Duas horas depois, eu não tinha caído no sono acordado, mas tinha assistido a um filme engraçado, leve e divertido. As piadas são legais, as cenas de ação são boas e há alguns pontos na trama que ficam na memória. Por incrível que pareça, até o nosso amigo Cage é razoável.

Enfim, é um filme adequado para um geek que quer ter duas horas agradáveis. Só NÃO assistam ao trailer do segundo filme, que tem mais spoilers do que a Wikipedia do Game of Thrones.





segunda-feira, 8 de julho de 2013

MinutePhysics

Ja escrevemos aqui sobre o Through the Wormhole - seriado do Discovery Channel com Deus Morgan Freeman narrando causos científicos.
Agora, se alguem não tem o Discovery Channel e paciência e tempo ou nenhum dos anteriores individualmente destacados, mas tem interesse, recomendamos o youtube. Lá existe um canal chamado Minute Physics.
O propósito é falar sobre física em pouco tempo e de forma simples. O que é o fogo? É melhor correr na chuva ou caminhar? O que é gravidade? Além de coisas mais complexas, mas que são desenroladas e explicadas direitinho. Não é um material para estudar para o colégio, ou para a faculdade, mas certamente algo para conversar no bar.


A arte é também muito interessante. Enquanto fala vai desenhando (parecido com o Tales of Mere Existence, que já falamos aqui também), o que dá muito mais sentido pra coisa toda. Afinal, falar sobre: o que é o universo? Traz implicita a resposta para a pergunta: entendeu ou quer que eu desenhe?
Pra quem gostou, existem muitos canais do youtube fazendo esse tipo de coisa. Haja visto o número de inscritos no Minute Physics: 1 milhão e 600 mil pessoas.
Pra quem quer mais coisas, o proprio canal fez um video com recomendações.


domingo, 7 de julho de 2013

Gael García Bernal talvez seja hoje o maior ícone do cinema latino-americano. Desde Amores Peros, protagonizou diversos filmes interessantes e de alto conceito, o que o levou a Hollywood, por fim. Todos muito bons, realmente, e de brilhante atuação do mexicano. Agora, ele volta às raízes pra ser o mocinho em No, filme chileno do ano passado, dirigido por Pablo Larraín.
Todo filme chileno é sobre ditadura? Sim, o que não tira a qualidade do último. Brincadeiras a parte - acho que o outro filme que assisti de produção no país mais fino do mundo foi Machuca (excelente!) - a película sobre a qual comento é baseada em fatos reais. Em 1988, a ditadura de Pinochet convocou um plebiscito para saber se a população desejava ("SÍ") ou não ("NO") a manutenção do próprio no poder por mais oito anos. Aí entra René Saavedra - vivido por Bernal - publicitário que, convidado, decidi cooperar com a campanha a favor do NO; por outro lado, seu chefe de empresa, é "conselheiro" do SÍ.
Como toda película que tem qualquer tipo de regime opressor como pano de fundo, é fundamental um pouco (ou muito) romantismo. Saavedra - um homem, no mínimo, necessário - é separado, tem um filho, vive um vai-e-vem com a ex-esposa (ou uma tentativa disso), que é inclusive mais engajada politicamente que ele. Ao mesmo tempo e, obviamente, se envolve com os opositores do regime; assim, também é perseguido, e toma partido a partir disso - o que o torna mais rico como pessoa.
"No" é um filme excelente, não serve apenas como mais um clichê. Concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro e perdeu para "Amour", outra pérola de Michael Haneke - o que, na minha opinião, não o coloca em um nível abaixo.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Hombre de Al Lado

Mais uma vez, os argentinos me comovem - não é a toa que eu acho Maradona dez vezes mais brilhante que Pelé. Não só eu, todos os sensatos. Mas vamos ao que interessa.
Le Corbusier foi um cultuado arquiteto/urbanista francês que, em viagem a Argentina, ajudou a erguer uma casa em La Plata, na província de Buenos Aires. É lá que se passa a história. Agora a ficção...
Filme de 2009, O Homem ao Lado começa com Leonardo, designer e chato, sendo acordado por ruídos de uma obra. Levantando a persiana, eis: uma janela sendo erguida com vista para sua casa. O mandante do "crime" é Victor, típico argentino malandro, que diz querer aproveitar os raios de sol que antes não lhe davam as caras. Aí começa o pesadelo do morador da residência de Corbusier.
O vizinho assusta, de início, pelo tipo rudo, e Leonardo, que vive com a esposa e a filha, tenta de todas as maneiras impedir a obra do homem. Todavia, sempre com precaução, o medo também começa a tomar conta da psiqué do chato... medo que se transforma em paranoia. Do meio do filme em diante (e pode ler mesmo não tendo visto), digamos que a trama mocinho-bandido vira e dá outra conotação ao enredo. Bem mais interessante, por sinal.
É uma bela obra, que, infelizmente, quase se restringe a um único cenário: casa e arredores. O jogo psicológico entre os dois homens é demasiado inteligente e faz pensar a respeito de preconceitos tolos. Vale a olhada, cabrón.





domingo, 23 de junho de 2013

SHERLOCK

Já faz um bom tempo estou assinando Netflix.
Inicialmente fiquei empolgado pela quantidade absurda de titulos que lá estão disponíveis. Separados por categoria, filtro de diretor e ator. Recomendados pelo histórico de já assistidos. Recomendados pela avaliação do usuário. Ao passar do tempo fui percebendo que a grande maioria data de 2 anos ou mais atrás. Assim, dá pra dizer que muitos dos recomendados para mim, eu já assisti. Mas ainda vale pena, porque volta e meia aparece um daquele tipo: "é mesmo! esqueci que esse filme existia!" ou então alguns que até então eram desconhecidos mesmo. Tipo SHERLOCK.
Fiquei um pouco surpreso de não conhecer, já que gosto bastante dos livros e dessas coisas de misterio policiais em geral.

Nesse caso é uma série de televisão, não uma série de filmes. Gosto bastante das novas do Guy Ritchie e do R.D.Jr, mas essa é bem diferente por causa de só 1 detalhe: se passa nos dias atuais.
Fora esse detalhe, é tudo igual. Sherlock e Watson. Moram em Baker Street. Tem o inspetor Lestrade também. Sherlock deduz tudo e mais um pouco em 1 segundo. Watson manca.
Só que tudo isso num ambiente moderno.
Confesso que ainda não assisti tudo, mas fiquei tão empolgado que resolvi postar antes de ter uma avaliação total. Sherlock (2010– ) on IMDb

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Historia Americana X

**DEPOIS DE UM PEQUENO INTERVALO, VOLTAMOS!**

Filme de 1998 bastante violento e bem interessante.
Mostra a realidade de um neo nazista skinhead americano que sai da cadeia e volta para casa, para encontrar sua familia totalmente desestruturada. Seu irmão mais novo está seguindo pelo mesmo caminho. Contudo, quando sai da prisão ele parece diferente: deixou o cabelo crescer e não procura seus antigos amigos. Ele está vendo tudo ao contrário, ou melhor, está agora vendo o mundo da maneira correta: neo nazismo é uma bobagem. O que aconteceu pra que ele mudasse tanto?
A narrativa vai então do antes para o momento de início. Mostra qual o crime cometido que o leva para a cadeia, o motivo, a vida no xilindró e por fim, o que o fez adotar a ideologia.


Edward Norton é inegavelmente um baita ator. Segundo o imdb, o primeiro filme que fez foi logo As Duas Faces de um Crime. Logo depois esse aqui que lês agora e na sequencia Clube da Luta. Recentemente ainda fez Moonrise Kingdom, que é pra quem gosta de Wes Anderson.
De modo geral o filme é bem interessante. Vale a pena pra quem tem estômago, quem não tem problema com filmes violentos e assuntos polêmicos.
Só tem uma coisa que me faz pensar que esse filme é uma grande farsa. Todos sabemos que Homens Brancos Não Sabem Enterrar. Então como diabos os skinheads ganham dos african americans no basquete? Jogou a verossimilhança lá em Narnia!

American History X (1998) on IMDb

domingo, 3 de fevereiro de 2013

To Rome With Love

Filme do ano passado, Para Roma com Amor é por enquanto a última aventura de Woody Allen em cidades européias. Narrado por Alec Baldwin e ambientado obviamente na Cidade Eterna, tem não uma, mas várias historietas que se passam durante o desenrolar. Esse talvez tenha sido seu maior pecado.
Como a maioria dos filmes do Woody Allen - pelo menos os que vi - o início é sempre animador. No caso, e não poderia ser diferente, hilário - um policial tentando coordenar o trânsito caótico de Roma. Daí, se ramificam os pequenos contos: o do morador de Roma, o do casal do interior que vai morar na capital, o dos turistas americanos, etc. Diferente dos outros - e últimos - filmes que tem como cenário a Europa, nesse o diretor também atua. Faz o papel de pai de uma mocinha norte-americana que, encantada com a atmosfera romana, se junta com um galanteador de lá. Na verdade, o papel é de um mala (casado com uma psicanalista mui bem interpretada por Jude Davis) que, embriagado no americanismo, vive um cômico conflito com o genro, amante do sindicalismo e do idealismo comunista.
Não foi um filme muito bem recebido pela crítica especializada pelo que li, mas claro que tem seus pontos positivos: Roma, o próprio Woody, a típica família romana, as historietas que fazem rir, entre outros; mas peca, ao meu ver, em querer contar tanta coisa em um espaço de hora e meia, como de praxe. Não senti a capital italiana como, por exemplo, senti Paris em Meia-noite em Paris - não que Roma exale romantismo ou coraçõezinhos, mas o cineasta não conseguiu fazer da Fontana di Trevi a chuva da Cidade Luz, se é que me entendem. Soa como metáfora, mas fica tudo trânsito romano: confuso, caótico, embora inteligente (não o tráfego, o filme) e bem-humorado. Com a genialidade peculiar, Allen quase consegue, mas falta tempo.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Django

O filme novo do Tarantino é um bom filme. Na minha opinião não chega perto de Pulp Fiction e Bastardos Inglórios, mas mesmo assim é um bom filme.
Diferentemente dos mencionados acima, ele é uma espécie de refilmagem - isso foi o que li, já que não assisti o Django original dos anos 60. Talvez esse seja o motivo pelo qual o filme é um pouco mais simples que os outros, talvez a liberdade criativa não pode ser tanta. A narrativa é mais linear e a história não tem grandes viradas. Fora isso, os elementos clássicos do gênero Tarantino estão lá: violência, explosões, diálogos afiados, humor, personagens secundários e muito sangue. Inclusive a aparição do próprio Tarantino, que ao contrário do Hitchcock, faz questão de ser sempre muito notado. É um baita egocêntrico. Sobre os diálogos, há um sensacional, digno de Monty Python. É a parte que Big Daddy e a sua gang estão preparando o ataque ao Django e dr.King.
Voltando à trama... Django é um escravo libertado que busca salvar sua esposa das mãos de um sádico fazendeiro, contando com a ajuda de um alemão dentista caçador de recompensas. Para caber num tuíte é isso. Django é Jamie Foxx, o fazendeiro é Leonardo DiCaprio e o alemão é Christopher Waltz - Coronel Hans Landa que rouba a cena em Bastardos Inglórios e nesse faz o mesmo.
Django é encontrado por dr King Schultz, para que ajude o dentista a caçar alguns homens, já que Django os poderia reconhecer. Dr Schultz é um caçador de recompensas, ou seja, ele pega os cartazes de PROCURADO e sai procurando os bandidos (quem já jogou Red Dead Redemption sabe. alias recomendo esse jogo). Por que Django ajudaria o Dr? Simples, ele promete libertar Django uma vez que completassem a missão.
Enquanto trabalham, vão criando um laço de amizade. Laço esse que se fortifica quando Django conta sua história de amor: após uma tentativa de fuga, ele e sua esposa foram separados, vendidos para diferentes fazendas. Os dois fazem uma parceria para resgata-la. Descobrem que está em posse de Calvin Candie - o fazendeiro sádico. Compra-la certamente não será simples, por isso elaboram um esquema para isso conseguir. Assim entra no filme, um pouco tardiamente, o vilão Leonardo DiCaprio e seu escravo braço-direito, Samuel L Jackson, que faz um personagem odioso.
Sobre as atuações: DiCaprio como vilão é perfeito. Samuel L Jackson também. O austríaco (ou alemão?) como coadjuvante nem se fala. Jamie Foxx como principal na minha opinião não combinou muito. Colocou uma marra excessiva no personagem. O que não me agradou tanto no filme foram 2 coisas que já mencionei: a entrada tardia do vilão e a narrativa linear, que acabou por simplificar o filme. Poderia ter tido mais elementos de surpresa... sei lá, não sou cineasta!

Django e Calvin Candie
Como na maioria dos filmes do Tarantino, algumas frases viram memes na hora. Dessa vez é a seguinte: "Senhores, vocês tinham minha curiosidade. Agora vocês tem minha atenção". Leonardo DiCaprio consegue naturalmente fazer o seu personagem ser muito cool, como fez Brad Pitt (Arrivederci!) em Bastardos e Bruce Willis (Zed is dead, baby) em Pulp Fiction. Na minha opinião, infelizmente Jamie Foxx não conseguiu. Ficou forçado.
A trilha sonora como sempre é sensacional. Mistura clássicos que remetem aos antigos faroestes e também novos da black music. Se quiserem ouvir todas, tem esse canal do youtube: Django soundtrack. Quem preferir também pode entrar nessa playlist do grooveshark. A minha preferida:



A nota atual no imdb é 8.7. Acho que por ser um lançamento a nota é tão alta, deve baixar daqui algum tempo. Mesmo assim, é um baita filme.

sábado, 26 de janeiro de 2013

O Grande Lebowski

Jeff Bridges é Jeff Lebowski ou "The Dude" como ele mesmo prefere ser chamado, no filme O GRANDE LEBOWSKI, de 1998. Estava na minha lista há muito tempo, e mesmo se tratando de um clássico cult, resolvi encarar. Não gosto dessa classificação, acho muito metido a besta, tipo: "é um filme maravilhoso, mas não é para o público em geral"
O filme é um pouco de policial com comédia. Envolve um crime, um milionário, sua esposa interesseira, sua filha artista totalmente estereotipada, uma gangue de alemães niilistas e, claro, o Dude e seus amigos.
The Dude tomando um White Russian
Tudo começa com um mal entendido. O Dude está em casa e 2 caras entram pedindo dinheiro que sua esposa Bunny lhes deve. Acontece que o Dude não é casado e não conhece nenhuma Bunny. E muito menos tem algum dinheiro. Ele é uma espécie de mendigo rockstar, que passa o tempo a jogar boliche, fumar maconha e beber White Russian (clica pra aprender a fazer). Os ladrões não acreditam, obvio, quando ele diz que o estão confundindo com outro cara. Depois de alguns minutos se convencem e o deixam pra trás, não sem antes darem uma urinada no tapete da sala dele. E, acreditem, essa é a deixa pra começar a história.
O Dude então vai procurar o outro Jeff Lebowski, que é o milionário da esposa piranha, para ser ressarcido pelo estrago causado no seu tapete. Tapete que ele gostava muito. Assim ele entra em um círculo social que jamais entraria, não fosse a coincidência de ser xará do cara.
Alguns dias depois The Dude recebe uma ligação do outro Lebowski, a respeito do sequestro de sua esposa. A partir daí muita coisa acontece. Uma série de personagens totalmente loucos aparecem, cada um serve para confundir ainda mais a situação do sequestro. Quem sequestrou? Com quem está o dinheiro?
Mendigo cool
O Grande Lebowski ao mesmo tempo tem um pouco das histórias de mistério, tipo L.A. Noir e livros do Raymond Chandler, que nunca li, mas estão na lista. Lembrou muito os contos do Ed Mort: mistério e humor com personagens totalmente inesperados e bizarros.
Além da história, Jeff Bridges é um baita ator. Como o cara sai desse personagem para Bravura Indômita, não sei dizer. Ainda tem Steve Buschemi, Philip Seymor Hoffman, Juliane Moore e uma aparição do Flea, do Red Hot Chilli Peppers.
Atesto que, mesmo sendo um clássico do cult metido a besta, gostei muito do filme. Recomendo!

OBS: Não sei como é a popularidade do tal White Russian nos EUA, mas aqui no Brasil, se vir alguém pedindo um, pode ter certeza que é fã do Dude.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Assassinato em Gosford Park


Um filme de 2001 -> link!
O tema "Agatha Christie" (e mais recentemente Os Homens que não amavam as Mulheres) de assassinato em ambiente fechado está também aqui. Se passa na Inglaterra em um passado não muito distante, acho que pelos anos 20 ou 30.
Há um evento na casa de um Lord ou Conde e muita gente da aristocracia inglesa lá vai festejar. Alguém morre, muitos suspeitos. 
Sinceramente não consigo assistir esse filme por mais de 10 minutos, porque é o maior sonífero que já usei. Não por ser chato, monótono ou antigo. É porque o início do filme tem um clima inglês: chuvoso e cinza e um piano de trilha. É perfeito pra dormir!!!
Falando sério, parece ser um bom filme, a julgar pelos atores e o pouco da fotografia e ambientação histórica que vi. Indicado a vários Oscars (Oscares?) em 2002 incluindo melhor filme e ganhou melhor roteiro. 
Será que alguem consegue assistir até o final?
Pelo menos em um desses tipos de mistério eu gostaria que a culpa fosse do mordomo. 

Gosford Park (2001) on IMDb

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

2013

Aparentemente 2013 será um ano interessante. Segue alguns títulos selecionados, desculpem se não coloco a data prevista de estreia em todos e seu nome em português. Peguei do imdb e tá difícil de achar. Ai vai:

Django: mais um do Tarantino, com Leonardo DiCaprio, Jamie Foxx e o Coronel Hans Landa. Estreia: 18 de janeiro.
Lincoln: Biografia do Abraham interpretado pelo Daniel Day Lewis, o cara com melhor relação entre filmes feitos e Oscars ganhos. Estreia 25 de janeiro.
Now you see me: ilusionistas que assaltam bancos. Interessante.
Caça aos Gangsters: filme da gangster = bom.  Filme com o Sean Penn = quase sempre bom. Estreia só em setembro.
Homem de Ferro 3: Tony Stark e tal. Estreia em abril.
Hobbit (parte 2): e nesse parece que o Legolas dá uma aparecida. Acho que o Dumbledore também. E depois ainda tem mais um! Só em dezembro.
Os Miseráveis: filme do livro do Victor Hugo (como se eu tivesse lido, e agora que vai ter filme que não leio mesmo). Fevereiro no Brasil. Já tem nos EUA...
DURO DE MATAR: mais um da série. Acho que a essa altura eles só lançam filme pra justificar o nome. John McClane é o novo Highlander. Em fereveiro.
Pacific Rim: Um filme de ETs dirigido por Guillermo del Toro, o mesmo do Labirinto do Fauno e HellBoy. Deve ser pelo menos visualmente interessante.
Homem de Aço: acho que é o último dos super heróis a ter um filme, desde o inicio dos anos 2000. Aquaman não conta. Estreia em julho.
Wolwerine: Wolwerine vai para o Japão. Estreia em julho.
Lone Ranger. Johnny Depp na direita muito sinistro.
The Lone Ranger: Com Johnny Depp no far west e direção e produção dos mesmos caras do Piratas do Caribe. Em julho no Brasil.
Hitchcock: Anthony Hopkins é o Hitchcock. Em fevereiro. "Hello Clarice".
O Último Desafio: Arnold Schwarzenegger de volta!!!! Tá chegando no último desafio mesmo. Data: 18 de janeiro.
Stand Up Guys: Al Pacino e Christopher Walken são golpistas da velha guarda que tentem juntar a velha gangue.
PARKER: Com Jason Statham. Pelo visto é alguma coisa tipo The Transporter. Estreia em março.
Movie 43: Sei lá, uma comédia cheia de gente famosa. Estreia em fevereiro nos EUA.
O Grande Gatsby: Adaptação do livro famoso (também não li) com Leonardo DiCaprio.
The Incredible Burt Wonderstone: comédia estilo besteirol total com Steve Carell e Jim Carrey.
THIS IS THE END: Esse sim parece interessante. Numa festa na casa do James Franco, uma porção de atores estão presentes: Seth Rogen, Paul Rudd, Jonah Hill, Jason Segel e Hermione. Eis que começa o apocalipse. Em setembro no Brasil.
This is the end
Broken City: Mark Wahlberg, Russel Crowe e Catarina Zeta-Jones. Thriller político: prefeito de NY desconfiado de chifre contrata detetive particular e a coisa toda encrespa. Deve ser tipo um LA Confiential, só que atual. 15 de fevereiro.

Além disso tem a terceira temporada de GAME OF THRONES (em março) e o final de Breaking Bad (deve ser em julho). E falando em video games, tem GTA V!

E para mim o mais aguardado de todos...
O ANCORA 2: A Lenda continua.  Will Ferrell para presidente do Universo!!!

Ron Burgundy e a turma do canal 5