sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

BREAKING BAD

Breaking Bad é a história de Walter White. Um pai de familia que é professor de química de colégio, mora no Novo México com sua esposa e filho. Ele é um gênio da química que leva uma vida mediocre para o potencial que tem, e é frustrado com esse fato. Logo no primeiro episódio ele é diagnosticado com câncer. O negócio é direto mesmo. Por algum motivo, que sinceramente não lembro, ele sai junto com o cunhado Hank para uma batida em um laboratório de metanfetamina - o cunhado é um tira da divisão de narcóticos. Walter percebe que ele pode produzir metanfetamina, e provavelmente um produto muito melhor do que os caras produzem, afinal é químico de verdade. O motivador é que precisa de dinheiro para seu tratamento, e caso morra, para deixar para sua familia. É aí que ele vira sócio de Jesse Pinkman, seu ex aluno e atual traficante. Walter entra para o crime.


Ao passar do tempo Walter precisa tocar um negócio que pouco entende, escondido da familia e ainda fazer seu tratamento. Fica cada vez mais difícil levar essa vida dupla, o negócio das drogas fica mais complexo e toma mais tempo. Naturalmente perguntas começam a ser feitas, tanto pela sua familia, como pela polícia e pelos outros personagens do submundo das drogas, onde Walter vai cada vez mais se inserindo e conseguindo cada vez mais poder.

Jesse, Walter, Walt Jr, Hank, Saul Goodman, cabeça na tartaruga, Mike, velho babão, Tuco e Gus Fring
Um dos melhores seriados que assisti recentemente. Comecei no início desse ano, por volta de março. Fiquei completamente viciado e assisti quase todas as temporadas sem parar. Os personagens que aparecem são sensacionais, a história é absurdamente bem escrita. É totalmente sutil em dicas do que pode acontecer, de modo que prende a atenção como nunca tinha visto.
Ultimamente é o seriado que mais recomendo aos meus amigos. Alguns tiveram a decência de assistir, outros ainda ficam achando que The Walking Dead é que é bom. A nota no iMDB é absurdamente alta: 9,4

TINTIM

Eu não sou nenhum adulto culto originado de criança prodígio. Também não sou nenhum pseudointelectual pra dizer que eu adorava Tintim, quando na realidade eu nunca li nem vi desenho nenhum dele. Até ontem sabia somente do que se trata, nada mais do que isso.
Assisti esperando um filme infantil, mas não é tanto assim. Tintim, sem querer, se envolve em uma trama de vingança e caça ao tesouro. Ele compra uma réplica miniatura de um navio famoso (O Unicórnio, em português fica Licorne, direto do francês - fui na Wikipedia pra descobrir essa) que muitas pessoas parecem ter interesse, sem motivo claro. Depois é revelado que o navio esconde uma pista para um tesouro enorme, que pertencia ao capitão do navio. Duas pessoas conhecem, acreditam e procuram o tesouro: o último descendente do capitão e o descendente do arquiinimigo do capitão. Não é necessário dizer que o ódio transcende as gerações e eles tenta se assassinar várias vezes.
O filme tem bastante ação, um pouco de humor e é muito bonito esteticamente. Como eu não conheço o Tintim, não sei dizer se está fiel ou não aos quadrinhos. Pra mim ele está mais para MacGyver do que para Sherlock Holmes ou Indiana Jones. Ele deveria observar mais o cachorro Milu, que é bem esperto.
De modo geral, gostei muito do filme.

The Adventures of Tintin (2011) on IMDb

domingo, 9 de dezembro de 2012

Un Cuento Chino

Baita filme. Já tinham me falado várias vezes da obra, mas vinha deixando passar. Só penso como não tinha antes olhado, visto a tamanha qualidade do espetáculo. Un Cuento Chino é de 2011, 11 é a hora pontual que Roberto (Ricardo Darin, o onipresente) apaga a luz e apaga. Dirigido por Sebastián Borensteinz, tem locações na Argentina e na Espanha.
O filme conta a história do encontro entre o já citado Roberto, um veterano das Malvinas que vende brocas e alicates, obsessivo-mor, e Jun, um chinês perdido em Buenos Aires, fugido da desgraça da morte da noiva no Oriente. Inicialmente, e quase lugar-comum entre comédias, acontece a tentativa do desencontro: o argentino, seco, áspero, só quer se livrar do carinha: embaixada, delegacia, la, la, la... Mesmo assim, já fica evidente de cara, que por trás da secura, há a ternura (guevarismo?), a gana platense; vide a cena sensacional da discussão com o policial.
 
 
 
É tri ver a vida do suburbano porteño virando de cabeça pra baixo com a chegada do China; pensando positivamente, y así lo és, o ranzinza acaba se concertando, ajeitando os parafusos. A mudança vivida por Roberto é bonita: o loco consegue deixar de ser um doente mergulhado nas obsessões e passa a construir uma história mais verdadeira, mais absoluta, mais dulce de leche (la cosa más rica del mundo).
Outro ponto fantástico da película são as historietas que se entremeiam durante o desenrolar. Num cenário mais fantástico, mais mágico, mais Cortázar, a vida é contada de um jeito suave, ameno, em que até as tragédias tornam-se fundamentais (no?) e também tem seu lado pastelão.
Como dito tinha, perdi muito tempo até ver Um conto chinês. O cinema argentino vem caminhando a passos largos e ele é mais uma prova disso. Não comete o mesmo erro que eu. Dá uma colherada no doce de leite e aprecia ambos.
 
 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

The Office (EUA)

Não é nenhum seriado novo, mas certamente é uma das comédias mais originais dos últimos tempos. Começou em 2005 e segue até hoje.
Se passa em um escritório pequeno, com pessoas totalmente normais, em uma cidade do interior sem nenhum apelo. É a versão americana de um seriado inglês, que ainda não assisti pra poder comparar. Uma empresa que vende papel em Scranton, Pennsylvania.
O humor é nonsense e imbecil ao mesmo tempo que é bem inteligente. Não é nada politizado e tem um pouco de referência de cultura pop, mas normalmente as histórias se desenvolvem dentro da trama dos personagens, que são realmente ricos e seguem uma linha fiel de comportamento. Os atores não são famosos (exceção do Michael), ou pelo menos não eram.
Vou me concentrar nos meus personagens preferidos:
Michael Scott
É o chefe. Em nenhum momento fica claro como chegou na posição onde está, porque é totalmente incompetente e desequilibrado. É muito carente e acha que os colegas de trabalho são sua familia, pois não tem filhos nem esposa. Por não ter vida, se envolve demais em questões pessoais de seus colegas, sempre passando do limite do que é socialmente aceitável. Ele é o rei das bolas fora e das piadas inadequadas. É meu preferido.
O ator que interpreta é o Steve Carell, que fez O Virgem de 40 Anos, que me agrada muito.
Dwight Schrute
É o melhor vendedor da empresa. Também o mais esquisito. Além de vendedor é um exímio homem do campo. Tem uma fazenda de beterrabas - tá sempre falando dela. É certamente o personagem mais estranho. Desconfio seriamente que o Sheldon do Big Bang Theory tenha sido um pouco inspirado nele. Pelo vídeo dá pra começar a ter uma noção

Pam e Jim
Pra quem não viu nada, já adianto: eles acabam se casando. Não interessa, o que importa é que esses são os mais normais do escritório, são os que tem melhor senso crítico de como viver em sociedade e não se perdem em devaneios absurdos, como Michael e Dwight. Quase nunca. Pelo menos não iniciam nenhuma aventura estúpida, mas certamente encorajam. Jim é o mestre das pegadinhas, tipo fazer uma gelatina e colocar as coisas do Dwight dentro.
Além desse tem o Creed, Ryan, Kevin e Toby. Cada um muito peculiar e engraçado a seu modo. Principalmente o Creed, velho completamente louco.
Um tempo atrás passava no FX na net, hoje em dia não sei dizer. Tem no Netflix da 1 até a sexta temporada. Amplamente recomendado pra quem gosta de comédia leves, sem piadas fortes, mas nem por isso leviano. É muito bem escrito, de modo que as piadas racistas e as colocações auto depreciativas do Michael sempre saem de maneira natural, nada forçado. Ok, não é nenhum Seinfeld no que diz respeito a perfeição do script, mas certamente muito bom.
 IMDB: The Office (2005– ) on IMDb

domingo, 25 de novembro de 2012

The Ghost Writer

O bom do Polanski (Roman) é tu ver os trabalhos dele e não saber que são dele. O cara mexe com terror, drama, suspense, etc, e mantém a qualidade e a peculiaridade de cada qual. E todos se saem bem no final.
O Escritor Fantasma é de 2010 e fala sobre um bom escritor britânico que aceita ser o "fantasma" de um político, ex-primeiro ministro da Grã-Bretanha. O mocinho é vivido por Ewan McGregor, que junto com Edward Norton, são os dois mestres do cinema de agora (sem discussão). O vilão, como sempre o político, tem no eterno Pierce Brosnan uma boa figura.
Se passa em Londres e nos Estados Unidos, embora pareça que o filme nunca saia da Inglaterra. Frog! Não é baseado exatamente em fatos reais, mas cai bem pra abordar o momento atual da política globalizada: escândalos, guerras, mentiras e traições - atual? A história do mundo!
Gostei do filme. Me lembrou por certos momentos Fair Game : talvez pela política, talvez pelo desfecho, mas, independente, uma boa lembrança. O Escritor Fantasma não tem nada de espetacular, mas é bem interessante, valendo teu tempo. O final toca bastante; a cena, embriagada pela "depressão atmosférica londrina" fecha com sinceridade a obra e, creio, explicita a mensagem que Polanski que queria ter passado: não te mete com o poder, mesmo que tu ache que possa vir a tê-lo!

domingo, 21 de outubro de 2012

Fair Game

Torta de realidade!
Eu já gostava do Sean Penn; depois dessa, o cara tem que ficar mais fã ainda. Como adendo, a brilhante participação de Naomi Watts alça o filme a condição de "muito bom". Estou falando de Jogo de Poder, obra norte-americana de 2010, dirigida por Doug Liman.
Baseada em fatos reais, e tendo como eixo o Caso Plame-Wilson, conta um episódio tenso e polêmico da política dos Estados Unidos da América (e do Mundo). Versa sobre a divulgação de Valerie Plame como agente-secreta da CIA; fato colocado por muitos como vingança a um artigo (ei-lo) escrito por seu marido, Joe Wilson, ex-embaixador dos Estados Unidos na África. Nele, Wilson contesta a versão da Casablanca de que o Níger havia vendido urânio ao Iraque para que o último produzisse armas nucleares.
Contado quase como um documentário, o filme é fugaz, mas não deixa de criar uma atmosfera quase de suspense. "Quase" porque talvez Doug Liman tenha passado do ponto em produzir um meio-documentário, meio-romance, pecando na condução da obra como um filme mesmo. Mesmo assim, consegue te fixar na tela e faz tua indignação contra o ex-presidente Bush e seus partidários se engrandecer. Mais pro fim, o tom romântico, após a reviravolta imposta a vida do casal Wilson, enriquece o enredo sem ser sentimentalista demais.
Apesar dos pesares, é um filme obrigatório. Não tanto pela qualidade, embora Sean Penn e Naomi Watts matem a pau; mais pelo tema em questão e as vicissitudes de Bush filho, pai, e turminha. Te enriquecerá, certamente. Não deixa de ver! E, no fim, bate palmas pra Joe Wilson e Valerie Plame. De pé!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Family Guy - "E não sobrou nenhum"

Como viciado em Family Guy, prefiro fazer um review de um episódio específico. Se tu não conhece a série, assista todos os episódios, de todas as temporadas. Muitos deles são sensacionais, por enquanto vou falar desse.
Lembrei dele recentemente quando li o livro "E não sobrou nenhum" da Agatha Christie. O episódio (9 temporada, episódio 1) é baseado no livro e no estilo de suspense: um grupo de pessoas se encontra em uma mansão e a única saída é interditada. Mortes acontecem no local e todos são suspeitos. Ninguém foge, ninguém chega, nem a polícia.
O livro e o episódio são um pouco diferentes, mas o ponto em comum é que todos os personagens são convidados para um final de semana numa mansão, por um anfitrião desconhecido. No episódio, o anfitrião é James Woods(pra quem assiste Family Guy, é o inimigo do Peter). Vários crimes vão acontecendo, ninguém sabe quem é o verdadeiro assassino, principalmente porque todas as pessoas tem motivo para serem. É um ponto positivo o fato de quase todos os melhores personagens estarem nesse episódio.


Assim se desenrola o episódio, que na verdade é um curta (tem uns 50 minutos eu acho). Nota-se claramente a qualidade da trilha sonora e da imagem superior. É similar aquelas aventuras do Brian e do Stewie, que eles vão para o Polo Norte, por exemplo.
Extremamente recomendado para quem gosta de Family Guy, pra quem gosta de Agatha Christie, pra quem gosta de comédia, humor negro, suspense...
Quem já leu o livro, pode assistir um filme de 1945 no youtube. Quem quer ler, pode achar no submarino, custa 20 reais.
E pra quem não tá afim de nada disso veja o dito acima. E quem quer mais Family Guy, e acha que o ponto alto do seriado é o Brian e o Stewie, já recomendo mais um episódio: 8 temporada, episódio 17. Só Brian e Stewie, mais ninguém. Sensacional.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

The Way Back

Caminho da liberdade é um filme dirigido por Peter Weir, de 2010, baseado em fatos reais. Inspirado em um livro de Slawomir Rawicz (não o conhecia), conta a história de sete prisioneiros de um gulag siberiano que fogem da União Soviética na época de Stálin. Tem no elenco, além do mocinho Jim Sturgess, os muito bons Ed Harris, que há tempos não via e já havia trabalhado com Weir no bom Truman Show, e Colin Farrell, que há pouco comentei.
A cena inicial já é tensa, mostrando a condenação de Janusz, soldado polaco, há 20 anos de prisão na Sibéria - com a esposa sendo forçada a "confessar" a culpa. Daí, o mocinho se depara com toda a podridão do gulag e as maracutaias que rolam pelo beco. Lá conhece o americano (sim, um americano acabou na Sibéria) Mr. Smith (Ed Harris) e o russo, com sotaque e tudo, Valka (mais uma baita atuação de Colin Farrell). Se juntam a outros quatro, e, em meio a uma tempestade, fogem da barbárie. Começa a aventura!
Adiante, o cenário é espetacular, passando por neve, água, deserto e otras más, sempre com cenas bonitas em cada um. Algumas nem tanto, como a da competição por comida com os lobos - merece ficar entre as grandes do cinema! A inclusão da menina no meio do filme, que de rejeitada passa a "filhinha", também marca pontos na tabela. Outra passagem bacana é a da despedida do ambivalente (pelo menos pra Janusz e pra mim) Valka, que dá um tom um tanto quanto filosófico à fronteira USSR-Mongólia, que na verdade não havia acabado - permanecia em todos, inclusive.
Talvez a película peque em não mostrar muito dificuldades "não naturais" (como se já não bastassem as naturais); digo confronto com soviéticos, fugas e lero-lero. A cena final também, meio óbvia demais, poderia ter sido melhor trabalhada. Defeitos esses que pouco interferem na qualidade da obra, bonita, que merece a olhada. Vejam e fujam do seu gulag interior - que belo, não?
 
 
 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

500 Days of Summer

Aproveitando a deixa do Pablo sobre Gordon-Levitt, comédias e a própria citação sobre o filme desse comentário, falarei sobre a melhor comédia-romântica americana. Sim, encontrei uma boa. Talvez por não ser "uma estória de amor", como o narrador já coloca logo de cara, talvez pelos atores, ou talvez e simplesmente pela trilha sonora. Sim, só Smiths já vale a olhada.
500 dias com ela é um filme de 2009, dirigido pelo quase desconhecido Mark Webb e estrelado pelo mocinho já citado e por Zooey Deschanel. Fala sobre um cara de belíssimo gosto musical, e, obviamente, dos 500 dias de sua relação com Summer (uma das outras garotas que se relaciona com o rapaz durante o desenrolar se chama Autumn - que brilho de quem escreveu!). Tom é um apaixonado de marca-maior e, como todo, vira um retardado - o que é muito bem explorado - o retardo. Tem outros dois amigos (de trago), que, como ele, são ambos retardados e não menos engraçados.
A qualidade do filme se dá exatamente por se tratar de uma "comédia romântica" diferente, que se afasta do clichezão viveram feliz para sempre, e mostra o pé na bunda sem ser piegas. A obra também tem tiradas muito boas, a referência a filmes cults, como o O Sétimo Selo, e a cena da tela dividida em dois (sensacional!) que já vale o ingresso. Tirou um 7,9 no IMDB bem merecido. Não sei porque o Pablo não gostou, talvez por ser outro retardado ou por simplesmente não saber nada de cinema.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

50/50

Recentemente assisti esse filme de 2011.
Nem sempre gosto de filmes com o Seth Rogen, mas gosto da maior parte. O mesmo serve para os com o Joseph Gordon-Levitt. Na verdade mais pelo 500 days of summer, que particularmente achei um saco. Se salva por A Origem e o último Batman. Muito mais positivos que negativos. Ele normalmente é o coadjuvante tímido, personagem interessante mas sem muito carisma.
Acho que o Seth Rogen faz o mesmo papel sempre: vagabundo que acaba se dando bem. Sempre pega uma mulher que nunca pegaria na vida real, se não fosse famoso. Mas ok, ele fez Superbad e Besouro Verde, Virgem de 40 anos e outros. Também, muito mais positivos que negativos. Faz o personagem principal ou coadjuvante, com uma personalidade definida e muito carisma.
No 50/50 Adam(Joseph Gordon...) é o personagem principal, um cara meio coadjuvante, sem grandes características marcantes, sem vicios e com hábitos saudáveis. Além disso tem namorada, trabalho e família na história. Está sentindo dores nas costas e vai ao médico. É câncer.
Partindo desse ponto muitas coisas mudam na vida dele, como é esperado. Uma porção de conclusões, a relação dele com a mãe, novos amigos, relações amorosas... O que menos muda é a sua atitude com a vida. Ele continua muito quieto, calmo, controlado.
Ao mesmo tempo que tudo isso acontece, Kyle(Seth Rogen) seu amigo está ao seu lado. Daquele jeito que já conhecemos... meio vagabundo, meio egoísta, mas no fundo gente boa.
Não é uma história leve, mas mesmo assim tem momentos engraçados. Recomendado!



Acho que na verdade não gosto muito do Joseph Gordon-Levitt pelo nome composto dele, que me lembra Sarah Jessica-Parker...


NOTA: 50/50 (2011) on IMDb

domingo, 16 de setembro de 2012

True Grit (2010)

O cenário texano faz bem para os Irmãos Coen. Assim como no espetacular Onde os Fracos não tem Vez, Joel e Ethan abusam do ambiente seco e desértico - e com sucesso! Bravura Indômita é um filme de 2010, escrito e dirigido pelos irmãos de Minnesota.
A obra é uma readaptação do filme homônimo de 1969, estrelado por John Wayne. A história é narrada pela já adulta Mattie Ross, que conta um marco de sua vida e o que se seguiu em diante: a morte de seu pai pelo seu ajudante Tom Chaney e sua busca por vingança. Para o objetivo, contata o impiedoso Robert Cogburn, muito bem interpretado por Jeff Bridges. Inicialmente, o oficial mostra desconfiança e tenta ir sozinho em busca do assassino; mas a corajosa moça de 14 anos vence a suspicácia de Cogburn e o acompanha na jornada.
O elenco é muito bom. Não só Jeff Bridges, mas Matt Damon e Josh Brolin são brilhantes. A mocinha, interpretada pela adolescente Hailee Steinfeld, também faz jus aos demais e não deixa por menos. O cenário western dá brilho e um quê de nostalgia para os que apreciam os clássicos do gênero.
Não assista o filme com a esperança de um novo Onde os Fracos não tem Vez. Não é, não se propõe a ser e não é tão fenomenal quanto. Mas vale a vista e prova que ainda hoje dá pra se admirar boas obras de faroeste.

NOTA: True Grit (2010) on IMDb

INTOUCHABLES

Intouchables. Um filme que tinha o potencial para se tornar um clássico da sessão da tarde, mas dessa vez não. Se assim fosse, não estaria sendo postado aqui. 8.6 no imdb, não está mal.
Um filme francês de 2011 muito bonito, simples, fácil de assistir e engraçado. Totalmente recomendado, para assistir com qualquer companhia. Se não tiver companhia, assista sozinho.
Um senhor muito rico(multibilionário talvez), aristocrata e culto. Um jovem da periferia, com antecedentes criminais leves e sem perspectivas na vida. Dois destinos que normalmente não se cruzariam.
O que acontece é que Phillipe, o senhor aristocrata, é tetraplégico e está contratando um novo assistente, enfermeiro, guarda-costas. Driss, o jovem vida-torta, não tem nenhuma qualificação para o cargo, mas é um cara autêntico. Phillipe imediatamente percebe que Driss não tem travas na língua e não fica cheio de cautela perto dele, devido a sua deficiência. Era o que procurava. 
Contratado, Driss precisa aprender a cuidar de alguem naquela situação. Segue uma série de cenas engraçadinhas, imaginem. Mas o humor não é todo desse tipo, é legal observar como o jovem e humilde contrasta com o antigo, refinado, culto e rico. Com o tempo vão criando uma forte amizade, que contamina a todos que os rodeiam.
É um daqueles filmes que a doença, nesse caso a deficiência, serve como ignição para a história, e não como tema central. Obviamente que tem grande valor, importância e define grande parte da inspiração. O que quero dizer é que, está mais para Perfume de Mulher do que para Nascido em 4 de Julho. Está muito mais para comédia do que para drama. 
Para mim, a parte mais interessante: esse é um filme baseado em um livro, que conta a vida de Phillipe, ou seja, é uma história real. Inclusive com direito a menção sobre a vida dos dois atualmente, com videozinho e tudo.
Ao que parece, os direitos do filme foram vendidos aos americanos, portanto uma versão hollywoodiana deverá sair em algum momento. Na França, esse filme foi um dos nacionais mais assistidos de todos os tempos, e uma grande parte do dinheiro arrecadado foi destinado a instituições de auxílio a deficientes físicos. Tomara que os yankees façam o mesmo!
NOTA The Intouchables (2011) on IMDb

sábado, 8 de setembro de 2012

Cassandra's Dream

O Sonho de Cassandra é de 2007 e talvez seja um dos menos aclamados filmes de Woody Allen, quiça um dos mais criticados. Não sei se merece tantos deselogios.
Conta a história de dois irmãos, intepretados pelos excelentes Ewan McGregor (Ian) e Colin Farrell (Terry). Os dois, moradores de um subúrbio de Londres, "embriagados" em problemas financeiros, tentam se sobressair de maneira diferente: o primeiro, através de um duvidoso negócio envolvendo hotéis na Califórnia, e o segundo, pelo jogo e apostas. Terry, casado, afundado no álcool e contraindo dívidas, é mais perturbado mentalmente; Ian, inicialmente mais frio e parcialmente equilibrado, conhece uma atriz de teatro, o que ativa ainda mais o sonho de se mudar para os Estados Unidos.
Então, recebem a visita do tio Howard, um milionário proprietário de uma clínica de cirurgia plástica que mora na China. A partir daí, o jogo muda, com ambos se envolvendo em um esquema ainda mais arriscado.
O cinza londrino contribui com a atmosfera sombria que se instala desde a chegada do médico e dá um charme a condução do enredo. Não sei porque, mas algo, talvez o acinzentado ou a tensão e a intensidade dos conflitos tratados, me lembrou muito Sobre Meninos e Lobos. Não é um filme tão bom quanto o de Clint Eastwood (já é uma heresia querer comparar), mas tampouco se torna uma obra merecedora de tantas críticas. Vale a olhada!

sábado, 1 de setembro de 2012

Dos Hermanos

Pela enésima vez, aplausos para o cinema argentino. Dois Irmãos é um filme de 2010, dirigido e escrito por Daniel Burman. Conta a história, obviamente, de dois irmãos e o conturbado convívio entre ambos: Marcos e Suzana, já idosos e que há pouco perderam a mãe.
Marcos é um velho quieto, na dele, amigável, de bom trato; já Suzana é o aposto, uma perua, chata. Ele, depois da morte da mãe, com quem ficava em Buenos Aires, vai morar em uma pequena cidade do Uruguai, num dos negócios envolvendo a irmã trambiqueira. Lá, é como Marcos encontrasse a si mesmo: em um velho casarão, andando de moto pela ruas velhas da ciudadela e se arranjando em uma peça de teatro. Suzana fica em Buenos Aires, tentanto passar a perna em alguns desavisados como corretora de imóveis.
O cenário do filme é muito bonito; a ideia da travessia do Prata entre o Uruguai e a Argentina dá um tom bonito a mudança de vida de ambos. E a obra melhora bastante do meio pro fim, com a relação entre ambos se estreitando e chegando a um belo final. Assistam!



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

[RANKING] Melhores filmes de faculdade

Passeando por um dos meus sites preferidos (www.collegehumor.com) eu me deparo com uma lista dos 25 best college movies.
Confesso que os primeiros nem conheço. Ao passo que fui caminhando em direção ao final da lista, fiquei um pouco preocupado, pois não vi American Pie. Tudo bem, no primeiro eles ainda estão no colégio e não college, mas o segundo é bom e não está lá.
Já nos últimos 10, todos são conhecidos. E não discordei de nenhum, principalmente do primeiro lugar. Um dos meus filmes preferidos de todos os tempos e todos os gêneros, com quotes que uso quase que diariamente e personagens épicos, CollegeHumor me deixou muito feliz em ve-lo no primeiro. Qual filme? OLD SCHOOL. Não sei como ainda não postei sobre ele aqui. Fica de tema de casa.
Quem não conhece o site, eu recomendo os vídeos, infelizmente somente em inglês e sem legenda.
Segue a lista:
http://www.collegehumor.com/toplist/6812578/best-college-movie

domingo, 5 de agosto de 2012

Midnight in Paris

Meia-noite em Paris talvez seja o mais famosinho dos meus comentários. A grande maioria de vocês já ter visto; entretanto, não deixa de merecer o tópico.
O filme conta a história de Gil Pender, apaixonado por Paris e por autores norte-americanos. Escritor hollywoodiano, viaja para a Cidade Luz com a família da noiva por motivos de business.


Woody Allen matou a pau! Teve muito sucesso em construir o personagem de Gil, um cara que não tem nada a ver com a família da noiva, que não gosta de badalação e que prefere vagar por Paris em busca de alguma coisa, um sonho talvez. Todo o ambiente da capital francesa e a construção da Paris dos anos 20 torna o cenário propício para a estória, ajudando Pender a questionar os rumos de sua vida e coisa e tal.
Hemingway, Fitzgerald, Picasso, Dalí são alguns dos geniozinhos que aparecem na película. Combinam com a obra - obra de gênio! Além da lindeza de tudo, tem o fim mais bonito que vi. Quiçá o FILME mais bonito que vi. Me espanta que não tenha sido tão aclamado - ou então eu não entenda nada de cinema. Melhor assim!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Kristen Stewart e Robert Pattinson

Pessoal, aqui no Torta de Realidade nós estamos muito sensibilizados com o fim do relacionamento entre Do casal, os namoradinhos de Hollywood, o maior e mais puro amor já visto, tanto dentro como fora das telas. Não é possível expressar em palavras o que estamos sentindo. Tivemos uma reunião bastante longa para escrever um post que retratasse bem, mas simplesmente é impossível. Logo, queremos deixar a mensagem de Will Ferrell, que achamos que diz tudo.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Whisky

Mais um filme pampeano de baixo custo. Mais um ponto para o cinema latino-americano. Whisky foi realizado em 2004 por Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll. Fala da história de um uruguaio judeu entre os seus 50 e 60 anos dono de uma fábrica de meias. Lá, tem uma supervisora, Marta, um pouco mais nova que o dono, que cuida e organiza os afazeres do lugar. A relação entre os dois é seca: sim, não, gracías.
Jacobo tem um irmão - Herman - que após um belo tempo, resolve visitar Montevidéu para prestigiar o matzeiva da mãe de ambos. [Matzeiva é uma celebração judaica em que se coloca uma pedra no túmulo do falecido após um ano da morte (corrijam-me)]. Pra não ficar mal na parada, o protagonista convida Marta para ser sua mulher nos dias da visita. Ela aceita.
O desenrolar da película é bem interessante, já que Herman é um cara bem mais sociável que o irmão. Isso desperta em Marta o sorriso, a brincadeira. Jacobo sente ciúmes.
Talvez pra ti, mais uma vez, o filme seja meio paradão. As vezes parece uma série de fotografias de tão devagar, falta o clímax. Entretanto, o enredo é rico e consegue combinar bem drama e comédia. Só Jacobo que não consegue dar umas risadas.

DARK SHADOWS


Por Roberta Bins Ely, a moça do Arrotando Picanha

A sinopse parece promissora: um vampiro é aprisionado e se liberta 200 anos depois,
caindo de pára-quedas nos Estados Unidos da década de 70, talvez uma das épocas mais
cafonas da nossa era. Só aí já reside uma boa receita para o engraçado e para o inusitado.

Baseado na série homônima que foi sucesso entre os anos 60 e 70, o filme Dark
Shadows (ou Sombras da Noite, inacreditavelmente traduzido de forma literal) conta a história
de Barnabas Collins (Johnny Depp), um cara charmoso do século XVIII que é amaldiçoado por
uma bitch mal amada (e bruxa), se transforma em vampiro, é fechado em um caixão por duas
centenas de anos, e ressurge no século XX para conhecer seus descendentes (meio losers e
igualmente amaldiçoados), e tentar tirá-los da pindaíba.

A coisa toda parece meio insana, mas dado que quem comanda esse show é o diretor
Tim Burton, responsável por clássicos como Beetlejuice (ou Os Fantasmas se Divertem),
Batman, Batman Returns, e Edward Mãos de Tesoura, a gente chega no cinema com certa
expectativa. Além disso, pra quem viu o trailer, as tiradas parecem boas e a
estética “burtoniana”, impecável.

Esta última (a estética), de fato, não decepciona. Os cenários escuros, de influência
gótica e expressionista, e as maquiagens bastante caricatas (basta ver o rosto do personagem
principal), deixam o clima do filme “mais Burton, impossível”. Já quanto à outra parte, tenho
minhas dúvidas. Fiquei com a impressão de que vi quase tudo de mais engraçado e
interessante no trailer.


Tim Burton consegue, normalmente, unir o horror ao engraçado com sucesso. E
acredito que tenha sido essa a tentativa com Dark Shadows. Porém, à exceção de algumas
tiradas boas que se valem, especialmente, das situações inusitadas ocasionadas pelo longo
período que o protagonista permaneceu “fora do ar”, o filme não consegue se aprofundar em
nenhum aspecto. Nem no horror, nem na comédia. Talvez por isso eu também não consiga me
aprofundar muito nesse review.

O fato é que, em uma mansão com tantos personagens peculiares e até um tesouro,
ambientados em uma pequena cidade monopolizada por uma bruxa-empresária-de-sucesso,
me impressiona o número de oportunidades para prender a atenção do público. Me
impressiona, também, a temperatura morna que se estabelece ao longo do filme. Nem o trio
Johnny Depp, Helena Bonham Carter e Michelle Pfeiffer conseguiu me fazer sair do cinema
dizendo mais do que um “ok, legalzinho”. Mas ok, foi legalzinho.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Larry Crowne

Final de semana também assisti Larry Crowne. Não sou muito de comédia romântica. Não sou nada fã de comédia romântica. Normalmente é tudo tão manjado e previsível, forçado, estereotipado... Mas essa tinha o Tom Hanks, então fui até o final. Tinha também a Julia Roberts, mas ela não importa.
Tom Hanks se chama Larry Crowne. Ele é um cara de meia idade e solteiro que perdeu o emprego. Para se reinventar (usando palavras do IMDb) resolve fazer faculdade. Uma das cadeiras tem como profe a Julia Roberts, que anda amargurada com a vida.
Coisas começam a acontecer, mas tudo solto, sem explicação. Por algum motivo ele faz uma amiga, bem mais nova, que resolve deixar ele cool. Dá roupas novas pra ele, introduz o velho na gang de scooter dela, decora a casa dele e até lhe corta o cabelo. Uma bondade genuina e altruista digna de uma freira. Por que ela tá andando com ele? Ela perdeu o pai? Ela precisa de dinheiro? Não sei!!! Por algum motivo a professora se interessa um pouco por ele ao mesmo tempo. Sei que no final ele estuda, se dá bem em todas as matérias e acaba ficando com a profe. Até agora não entendi direito como e nem o porquê. Num momento ela fala que ele cheira bem, mas é só. Tá fácil, hein!
É um filme meio sem pé nem cabeça, sem graça e que me deixou triste pelo Tom Hanks. Ele não precisava ter se queimado. E também pela Julia Roberts, porque, se algum dia ela foi bonita, já faz um bom tempo. Toda a vez que tinha um close nela, eu não conseguia parar de olhar pra boca e pros dentes dela. Não sei muito bem o que é, mas tem alguma coisa de errada ali.
Não sei como conseguiu 5.9 no IMDb. Lixo!

Pra quem quer uma comédia romântica realmente boa eu recomendo:


Escola do Rock

Tá aí um filme que eu não canso de assistir. Esse último domingo estava eu passando os canais e me deparo com ele. Me agrada a inocência, tanto das crianças como do professor, a forma genuina como se relacionam. A música é linguagem universal e suficiente para aproximar gerações. Claro que pode ter também o efeito oposto. Poucas coisas definem a personalidade de alguém como gosto musical. O gosto por filmes é parecido. Quem não gosta de Escola do Rock já ganha minha desconfiança: ou é ruim da cabeça ou gosta do Michel Telo.

Acho difícil que alguém não conheça a trama, que é de 2003, mas aí segue. A história é de um músico fracassado, expulso da própria banda, que precisa de dinheiro. Ele intercepta a ligação do roommate e resolve que vai se fazer passar pelo amigo para poder trabalhar. Só que o amigo é professor, e o gordo sem vergonha só entende de música. Então na hora da verdade ele acaba dando aula disso, de música, tanto prática como teórica. Para saber o resultado tem que assistir. Pra quem não sabe o filme tem todo o perfil Sessão da Tarde, mas é realmente muito bom. Pra adultos, crianças, famílias ou forever alones. Definitivamente um clássico!
Destaques: A trilha sonora (obvio), Jack Black e os riffs de boca e danças, as crianças prodígio e a música principal (video abaixo) que é muito legal!!




domingo, 8 de julho de 2012

La Ventana

É fato que o cinema argentino me chama atenção. Não sei se pela atmosfera sombria, diferente do ensolarado Brasil, como contraponto; não importa, gosto dez vezes mais de nuvem do que de sol. Bobagem, estou falando agora de A janela, filme pampeano de 2008. A película é dirigida por Carlos Sorín, conhecido também por El perro e Historias Mínimas, que receberam boas cotações no IMDB.
A obra em questão começa com um sonho de um velhinho, que mora numa fazenda no interior da Argentina. É uma memória da infância, que lembra um episódio em que fora cuidado por uma babá, enquanto os pais davam uma festa no casarão. Daí se desenvolve a trama, durante apenas um dia, com o senhor se preparando para a chegada do filho. O herdeiro é pianista e mora na Europa e não visitava o pai há alguma hora.
Pra ti que tá mais acostumado com bandido e mocinho, nem perde o tempo. É um filme parado, em que a maior emoção é o velhinho se aventurando de pijama pelos hectares da fazenda. Por outro lado, se tu gosta de um clima nublado e, até certo ponto, bonitinho, vai fundo. O filme se desenrola devagar, lembra quando o cinema engantinhava em termos de efeitos especiais, e isso enriquece - pelo menos na minha visão. Se pensar em desistir no meio, não pára... o final é lindo.



quinta-feira, 7 de junho de 2012

DRIVE

Drive (2011)

Fui atraído pelo canto da sereia. O trailer parece legal, a história também: motorista de fuga e dublê(na minha opinião as 2 profissões mais afudês do mundo) se envolve com as pessoas erradas ao tentar ajudar vizinha.
Que filme horroroso. Devo ser muito insensível para não achar a atuação de Ryan Gosling magnífica. Só pode ser que todas as críticas feitas a esse filme foram por mulheres ou gays, porque para elogiar o cara(nesse filme) precisa ser totalmente tendencioso.

Ele fala 3 frases o filme inteiro. Tá sempre com a mesma cara. Até o robozinho do Wall-E - ta não vou apelar - digo, o robo, que também é assassino, do Eu Robô tem mais expressão que ele. Além disso não há ação, as coisas parecem não fazer sentido. Repito: eu devo ser um insensível para não compreender.
Ajuda a vizinha. Dirige o carro em silêncio. Conquista a vizinha. Não fala nada. Começa a matar todo mundo. Anda de carro. Mata. Carro. Silêncio.
Filme de merda. A trilha sonora também não faz sentido. Mistura anos 80 com algumas clássicas. Tudo bem, a fotografia é excelente. Os efeitos sonoros são legais também, criam um clima de tensão. Lembra um pouco o Iluminado nesse sentido. Obvio, perde feio, mas lembra um pouco. A unica coisa boa sobre a história é a imprevisibilidade. A mudança no comportamento do personagem foi inesperada e bem vinda. A ultima coisa horrível que não posso deixar passar: a fonte usada. Por que aquele batom rosa?

Não entendo porque foi aclamado em Cannes e pela galerinha do cinema.

Chato pra cacete.

domingo, 3 de junho de 2012

Jodaieye Nader az Simin

A separação é um filme do Irã, de Asghar Farhadi, que faturou o Oscar de melhor estrangeiro em 2012. A trama tem como chave o fim do relacionamento entre Simin e Nader. O último se vê então obrigado a contratar uma jovem para cuidar do pai, portador de Alzheimer. A contratada, entretanto, está grávida e, além disso, trabalha sem o consentimento do esposo. Em cima disso, conflitos morais e religiosos sustentam a história.
Mais uma vez, assim como em Procurando Elly, o diretor iraniano executa um excelente trabalho. Todo clima criado em consequência do divórcio do casal e tudo que vem sobreposto torna a obra memorável. É com êxito que ele trabalha o dilema da diarista, que precisa dar banho em um idoso com Alzheimer, e não sabe se isso é ou não pecado, segundo o Corão. Também aborda a vida da adolescente, filha de Nader e Simin, que precisa arcar com a atmosfera sombria que envolve casamento, família e religião.
Outra questão interessante que vemos na obra é a abordagem da sociedade iraniana. Todos os dogmas religiosos que sustentam o país não impedem que lá se viva de uma maneira semelhante a nossa. O filme serve, sim, mais uma vez, para quebrar preconceitos bobos e criados falsamente.
Fazia já um tempo que eu queria ter visto, e sem dúvida valeu a pena. Recomendo mais uma vez Farhadi. Abram os olhos para o persa!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

THE GAME

***** CONTEM SPOILERS *****
O elenco e a sinopse dão esperanças. Michael Douglas, Sean Penn: milhonário envolve-se em misterioso jogo que põe sua vida e posses em risco. The Game, de 1997. Fiquei alguns dias pensando(sim, fiquei deitado pensando dias sobre o filme, nem levantei para comer e ir ao banheiro) se eu tinha gostado ou não do filme. Coisa esquisita esse sentimento, de não saber se gostou ou não. Se achou bom ou não. Não é? Finalmente decidi e resolvi postar. Não gostei! Mas com toda a sinceridade recomendo, pode ser que seja do agrado do vivente, afinal, como digo abaixo, o filme é bom sim. Eu não gostei só do final.


O filme todo é realmente muito bom, prende o espectador. Michael Douglas começa a participar de um jogo, meio a contra gosto, meio por curiosidade. Ele não entende que jogo é, ninguem esclarece - esse é o intuito. Ele só percebe quando chega em casa depois de mais um dia de trabalho e a televisão começa a falar com ele. Desse ponto em diante coisas ainda mais estranhas acontecem. Perseguições, chaves misteriosas, taxistas malucos, etc. Como não sabe o que é o jogo, não é possível saber quem está envolvido ou não. Não sabe se o que está vivendo é uma situação armada ou não. É realmente intrigante e muito bem feito, a tensão envolve e quem assiste fica nervoso. É impossível saber quem está querendo mata-lo e por que? Em quem ele pode confiar? 

Assiste, pode ser que tu goste!

LA VEM O SPOILER!

terça-feira, 1 de maio de 2012

Memento

Esse é um filme que eu já deveria ter visto há muito tempo e sempre deixei de lado. Inclusive, Pablito foi quem falou dele pela última vez e despertou a curiosidade.
Amnésia é um filme do ano 2000, dirigido por Christopher Nolan, e estrelado por Guy Pearce. Conta a estória de um cara - Leonard Shelby - que sofre de amnésia anterógrada, aquela que tu não consegue memorizar fatos a partir de certo ponto. No caso, o desencadeante foi a morte da esposa do mocinho.
A obra é contada de duas maneiras, que se completam: uma, em preto e branco, na qual o protagonista aparece falando no telefone com alguma pessoa que não identificamos; a outra, colorida e de trás pra frente, mostra a estória em si. No fim das coisas, as duas se encontram, de maneira espetacular, e fazem tu entender melhor o que se passa. Aliás, pra te ajudar, disponibilizo aqui, via wikipedia, o timeline da película:


A atuação de Guy Pearce é muito boa, assim como dos coadjuvantes. O enredo pode até desenrolar um pouco confuso no início, justificado pela estória ser mostrada de trás pra frente; porém, ao longo do filme tudo se esclarece. Na verdade, se esclarece mais ou menos, o que, ironicamente, o enriquece ainda mais. Fica pra tu decidir o que quer. É uma obra de prima, que vale muito a pena ser apreciada - por sinal, ganhou um 8,6 no imdb. Tenta esquecer tudo que eu escrevi e assiste ela.

domingo, 29 de abril de 2012

O Grande Truque

*** CONTEM SPOILERS *** *** CONTEM SPOILERS *** *** CONTEM SPOILERS ***

O Grande Truque (The Prestige, 2006) é mais uma prova de que Christopher Nolan é um baita diretor. 
O filme é um suspense sobre 2 mágicos, antes amigos e parceiros, em uma disputa por quem tem o melhor truque, justificada por egos feridos. Os dois mágicos são Christian Bale e Hugh Jackman. 
A amizade acaba quando a esposa do Wolverine, que era assistente do mágico "tutor" dos dois, morre em um truque, supostamente por culpa do Batman. Então eles seguem carreira solo e o negócio segue da seguinte forma: um faz um truque impressionante, o outro descobre e faz de tudo pra arruinar. Assim vai até a hora que Batman começa com o seu Homem Transportado e enlouquece Wolverine, pois o truque é sensacional e aparentemente inimitável. Cada um dos mágicos conta com um engenheiro, que é quem ajuda na criação dos truques. Wolverine tem Michael Caine e Batman tem o misterioso Falon.

Pulando daí para o final, Wolverine consegue imitar sim o truque, porem a meu ver, não foi satisfatório. Me parece um enjambre.  A justificativa de como o Batman fazia seu truque, isso sim foi muito bom, o verdadeiro truque desse filme. 



Dito isso, sobre atuação, figurino, fotografia e essas coisas, o filme está de parabéns. A começar pelo elenco: os dois já mencionados, Michael Caine, Rebecca Hall(a Vicky ou a Cristina daquele filme em Barcelona)Scarlett Johansson(a Vicky ou a Cristina daquele filme em Barcelona) e David Bowie!!!! O figurino e a ambientação são mito bem feitas, pois eu como conheço muito da Inglaterra do fim do século 19 posso afirmar. A fotografia é muito bem trabalhada, dá para ver que foi colocado muito esforço nisso.
Recomendo muito essa película, goste de mágica ou não. Baita filme!
(LA VEM O SPOILER) 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

The Mist

Nunca subestime Stephen King. Só pra isso já serve esse post.
Dias desses, eu e a namorada fomos ver tv em busca de um programinha bacana no Discovery ou do encantador de cães. Nada de bom nos primeiros canais, e eis que nos deparamos com O nevoeiro. Ela até pode mentir, mas eu recusei a proposta logo de cara - sim, só ela queria ver o filme.
O Nevoeiro é uma obra de 2007, de Frank Darabont, baseado em um conto do mestre King. Conta a história de uma cidade nos EUA atingida por um nevoeiro que devora as pessoas. Quase todo filme se passa em um supermercado, onde grande parte dos habitantes se encontrava no momento do fenômeno.
A ideia de um monstro cheio de tentáculos comendo gente é boba, certo? A babaquice para por aí. O que acontece no estabelecimento reflete perfeitamente eu, tu, nós. Todo pânico instaurado em virtude do evento transtorna o way of life, levando certos ao fanatismo e ao que está coladinho nele, a mais perversa loucura.
A atuação de Thomas Jane é surpreendentemente boa, e a de Marcia Gay Harden, de Sobre meninos e lobos, excelente. Ah, e o final é diferente do final do conto - outro ponto pra Darabont, que soube não estragar Stephen King, e, além disso, fechar com chave de ouro.


sábado, 17 de março de 2012

Darbareye Elly

Muito em voga hoje está o cinema iraniano, após A separação, de Asghar Farhadi, vencer o Oscar de melhor filme estrangeiro. Fui buscar em outra obra do mesmo diretor a qualidade da cinematografia do Irã.
Procurando Elly é um filme de 2009 que se passa em uma cidade litorânea próxima a Teerã. O enredo tem como foco Elly, uma moça de meia idade que vai passar um fim-de-semana em uma casa de praia com casais de amigos. Na viagem, está também Ahmad, o outro solteiro do grupo, iraniano que voltou ao país de origem após um tempo na Alemanha.
Desde o início, já é um filme interessante, mostrando o que particularmente eu não conhecia dos iranianos: casais de amigos passando dois dias na praia - comendo, bebendo, fumando narguilé, etc. Nada muito diferente do que acontece no Brasil (claro que com suas particularidades culturais), até quando aborda o sexismo - homens na varanda, mulheres na cozinha.
O clímax inicia quando Elly subitamente desaparece na praia. Daí adiante, uma confusão, envolvendo o pavor do acontecimento, atrelado a discussões carregadas pela própria cultura muçulmana, começa.
É um excelente filme, que vale a pena ser visto - ganhou um 8 no imdb. Não só desfaz preconceitos, como indiretamente abre os olhos para a questão do sexismo ocidental.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O Artista


Acho que não vou assistir esse filme, mesmo que seja o nome do Oscar de 2012.
Estou imaginando um cenário: e se eu gosto desse filme? Vou começa a falar pros outros que um filme preto e branco, mudo e francês realmente mereceu ganhar. É o primeiro passo para se tornar um Zé Wilker, o símbolo do crítico insuportável. Nada contra ele, até realmente parece ser gente boa, mas vamos usar aqui o seu nome para essa figura: o chato oficial. Não será mais possível discutir nada sobre cinema com essa pessoa. É o cara que não aprova nada que foi feito recentemente, e quando surge algo bom, ele desaprova a fotografia, a montagem, a atuação dos personagens mais coadjuvantes que o próprio coadjuvante. As referências dele não estão nem na lista dos 250 no imdb, que provavelmente vai dizer que são influenciados pela opinião da massa. Chato, pretensioso, se acha. É aquele cara que vê coisas no filme que ninguem jamais enxergaria. Por exemplo, assiste Beleza Americana e critica a nova geração em sua negação das gerações antigas, ah, e ainda fala sobre o pós guerra. Sempre tem um pós guerra no negócio. É tipo aquele cara que entende muito de vinho e acaba sempre bebendo sozinho. Abaixo um diálogo fictício entre um Zé Wilker e uma pessoa qualquer:

Pessoa Normal:
- Cara, comédia boa é Se Beber Não Case.
Zé Wilker
- Discordo. A comédia para mim nasceu e morreu com Chaplin. O resto é tudo
Casseta e Planeta.
Pessoa Normal:
- Porra, então um thriller animal, Cisne Negro.
Zé Wilker
- Psicose, o original, no máximo. Ainda que a atuação esteja um pouco crua. (os Zé Wilker adoram usar palavras assim pra descrever as coisas)
Pessoa Normal
- Ah, cara, então um suspense bom aí pra ti que gosta dos clássicos, Sexto Sentido.
Zé Wilker
- Acho que vc é realmente um neófito, pois esse filme a que vc se refere faria Hitchcock revirar-se no túmulo.

Pessoa Normal
- Ah vai se fude, vai pro inferno. Vai no cinema sozinho, seu psicopata.


É, acho que não vou assistir O Artista.


(Quem quiser ler uma crítica séria de um Zé Wilker pode clicar AQUI)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Morgen

Morgen é um filme romeno (o segundo post seguido) de 2010, dirigido por Marian Crisan. Tem como personagem central Nelu, um homem de meia idade que vive em uma cidade fronteiriça entre a Romênia e a Hungria. Lá, conhece Behran, um turco que tenta atravessar as "fronteiras da União Européia (UE)" para chegar à Alemanha e encontrar a família.
O filme é seco, sem nenhum tipo de sentimentalismo; entretanto, não há como não se comover (há sim, mas eu confesso que me comovi) com a improvável amizade que surge entre os dois. A crítica velada às leis de fronteira da UE é inteligente e cumpre seu dever de chamar atenção.
Durante a obra, pouco importa o diálogo entre os personagens - até pela impossibilidade de comunicação pela fala; o que vale é a imagem, a situação criada, as atitudes. A câmera, muitas vezes imóvel, o que chega a angustiar, dá o tom duro da filmagem.
Uma película que vale a pena ser vista; um belo drama, que não abusa da pieguice. Ponto para o cinema romeno!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Nueve Reinas

Pelo visto Ricardo Darin é tipo o Selton Melo ou o Wagner Moura da Argentina. O cara simplesmente tá em todos os filmes!
Dessa vez ele é um trambiqueiro, picareta, vigarista, impostor, falsário, falcatrua, embusteiro. Enfim, um especialista em pequenos golpinhos, que está momentaneamente sem seu parceiro, e por não saber "trabalhar" sozinho, necessita de um cúmplice, um aliado, um parceiro, um comparsa. Como dizem, a ocasião faz o ladrão, e é assim que Marcos(Ricardo Darin) conhece Juan, quando esse segundo aplica uma clássica enrolada na hora que uma inocente caixa está lhe dando o troco. Assim começa a parceria entre os dois.
Por aí vai... saem pela cidade engambelando muita gente e de muito jeito diferente. É uma aula de malandragem. Os tipos que aparecem também são sensacionais, aparentemente existe um submundo de malandros especialistas nessa arte. Eis que ao encontrar um desses carismáticos logradores profissionais aparece uma oportunidade única: vender uma cartela de selos raros(as nove rainhas) a um filatelista milhonário.
Fazer isso aparentemente é uma missão simples, mas vai ficando complexo, e o filme cada vez mais interessante. Tem traição, problemas de família, romance, surpresa, o cardápio todo.
Um filme extremamente interessante e original, só o que falta é um trilha sonora animal.
Completamente recomendado, pode confiar, não é nenhuma armação.

Aí está o link pro imdb

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O Homem que mudou o Jogo

Uma história sobre fazer o que tu acha certo, essa é a moral do filme.

Brad Pitt é um manager de um time de beisebol, que segundo o próprio, está na merda. Tanto o time quanto ele. Não tem dinheiro e acaba de perder seu melhor jogador. Imagina a situação. O que fazer?
Ele decide que vai montar sua equipe de outra forma. Ao contrário do tradicional, ele não vai apostar no talento que enxerga nos jogadores, não irá escutar os mais velhos, não irá montar sua equipe em feeling, não irá jogar para a torcida. Ele usa um jovem gordinho muito inteligente e seu talento: o sem vergonha sabe como fazer para vencer. Brad então desafia os seus conselheiros mais antigos, vai contra todos os comentaristas, tudo por acreditar que está fazendo a coisa certa, e por acreditar nos cálculos do gordinho safado.
Tudo bem, um feeling, um talento, um instinto foi o que começou tudo: ele viu que precisava mudar a maneira de encarar o esporte e o gordinho tinha a fórmula que ele procurava. Depois disso, foi tudo estatística. Comprou jogadores em final de carreira, trocou seus talentos, mudou outro de posição - desde que o gordinho "autorizasse". Tudo isso fazia parte de um plano maior, o plano de vencer o campeonato. Por que vencer o campeonato? Simplesmente pela superação. Ganhar com o melhor time não tem o mesmo gosto. O dinheiro do prêmio, o troféu: essas coisas não importam. Somente o sentimento de paz consigo mesmo é eterno. Nossa, esse final foi tão gay quanto a ultima cena.

Eu achei o filme meio chatão, mas mesmo assim gostei. Os americanóides são loucos por filmes de baseball, por isso que tá cotado pro Oscar. Até hoje eu estou pra assistir Field of Dreams e não consegui. O mais próximo que cheguei disso foi Rookie of the Year (admito que foi difícil achar isso no imdb, não lembro por nada o nome em portugues.)

PS: Não precisa entender do esporte pra ficar por dentro do filme.
PS 2: difícil não pensar no Gremio de 95.
PS 3: baseado numa história real!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Ils

Eles é um filme francês dirigido por David Moreau e Xavier Palud, cuja história se passa na Romênia em meados de 2002. Em um subúrbio de Bucareste, capital daquele país, mora um casal francês: Clémentine, professora, e Lucas, escritor. Numa noite aparentemente comum, coisas estranhas começam a acontecer no casarão: cortam a luz, a tv liga e desliga, bem como o som, ligações anônimas chegam, etc.
O filme é um suspense tenso do início ao fim, não dá pra respirar! O ambiente - casa, campo, árvores, escuridão - auxilia muito na atmosfera sombria, já que não há nada de efeitos especiais. Cada minuto que passa é um sufoco, e o final é bem interessante e surpreendente.
O que assusta ainda mais é o fato de que a obra foi inspirada em eventos reais, que aconteceram na Romênia no início da década. Procurei depois na internet sobre, mas encontrei muito pouco. Assistam! E avisem se encontrarem alguma coisa.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Jobim, Vinícius & Toquinho com Miúcha

Hoje escrevo sobre música, não sobre cinema. Pois, a primeira vez que vi esse DVD foi sentado em um bar com a namorada numa tarde chuvosa de verão. Talvez não combinasse muito com os artistas, que lembram Rio de Janeiro, Ipanema, sol e uísque - até porque bebíamos cerveja. Entretanto, a gravação foi feita em 1978 na Itália, dentro de um estúdio, o que aproxima mais espectador e músicos.
Ganhei de presente de formatura um "vale-DVD" e uma das minhas escolhas recaiu sobre a obra que falo. A seleção das canções é primorosa, contém os grandes sucessos de Vinícius e Jobim- a participação do ainda gurizão Toquinho e de Miúcha completa o timaço. É interessante também os momentos entre uma e outra música, que passam pelo italiano de Vinícius e histórias engraçadas contadas pelo gênio.
Como diria um grande amigo, é de chorar no cantinho. Ah, se o cinema brasileiro fosse tão bom quanto a música... delícia, delícia, assim você me mata.