quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Leonardo diCaprio e a maldição do Oscar

Será que esse ano vai?
Depois de ser indicado 3 vezes e ainda não ter ganho, Leonardo diCaprio está mais uma vez na corrida, pelo filme O lobo de Wall Street. O motivo desse post se deve ao fato de "a internet" ter pirado com a indicação. Tendo recebido o Globo de Ouro e a possibilidade de Oscar, agora a histeria é geral. 
Alguns memes pintam diCaprio como uma espécie de vilão carismático de desenho animado, obcecado na busca pelo prêmio. Outros vão para o lado da compaixão com o azarado: uma versão própria, tipo Bad Luck Leo.
Em 2013, por Django, nem foi indicado
De qualquer maneira, a brincadeira se deve exatamente pela falta de reconhecimento. É inegável que é um grande ator, tanto que para o Globo de Ouro já foi indicado e ganhou 2 vezes. Clica no link pra ver a lista. Inclusive, repito, acaba de ganhar por O lobo de Wall Street. 
Só pra saciar a curiosidade, os filmes pelos quais foi indicado (Oscar) são:
Gilbert Grape - aprendiz de sonhador (1993) - Melhor ator coadjuvante
Aviador (2005) - Melhor Ator
Diamante de Sangue (2007) - Melhor Ator
O lobo de Wall Street (2013) - Melhor Ator


O Oscar 2014 será dia 02 de março, em Los Angeles, como sempre.

O Lobo de Wall Street
The Wolf of Wall Street (2013) on IMDb

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Blue Mountain State

Uma série americana já encerrada, Blue Mountain State trata da parte da vida americana, talvez, mais estereotipada: a universitária.
A história é tem um enredo simples: como é a vida dos jogadores de futebol americano na faculdade? A trama acontece ao redor do personagem principal: Alex. Ele é o quarterback do time, mas não se engane, ele é o reserva. Apesar do raciocínio intuitivo de que ele batalha para ser o titular, tem uma vida complicada e treina duro, na verdade faz o contrário. Luta para continuar na reserva. Por que? Pois o reserva tem a fama sem o esforço e a pressão. Acho que já da pra ter uma noção do que é a verdadeira história do seriado...


Veja a foto promo do seriado. Exato. Blue Mountain State não é nenhum "Invencível" ou "Um domingo Qualquer". Está mais para "American Pie", por falta de melhores exemplos.
A rotina dos personagens é essa: treino, festa, mulheres, bebida, drogas e zueira. Muita zueira. Tanto é assim que, apesar de se tratar de um time de futebol americano, em nenhum episódio eles aparecem de fato jogando.
Tendo essa licença poética, a história peca (e muito) em continuidade. Personagens desaparecem, outros surgem, atores trocam... mas sinceramente, nada disso importa. Praticamente todos os capítulos terminam dentro de si mesmos, logo, não há maior necessidade de continuidade. Além disso, os melhores personagens permanecem e ganham espaço. Thad Castle, Alex e o mascote Sam. AH! e na última temporada surge a Denise Richards.
Em suma, vale a pena assistir em momentos de ócio completo. É uma comédia adolescente/adulta bem despretensiosa. Aquele que prestar um pouco mais de atenção irá perceber boas referências a cenas clássicas, como Poderoso Chefão e Memento.
AH! Tem no Netflix!!
obs: a nota do IMDB é um pouco exagerada.

Blue Mountain State (2010– ) on IMDb

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Wild Cards!

Muita gente não gosta  que George R. R. Martin divida as suas atenções com outra série de livros de grande proporção. Porém, é justamente o envolvimento dele, atuando como editor e escritor de alguns capítulos, que faz com que Wild Cards ganhe novo folego.

Wild Cards é uma antologia iniciada em 1987 e hoje conta com 22 livros. Depois do relançamento dos primeiros volumes (que ganharam capítulos novos), a série terá novos lançamentos capitaneados pelo autor de Game of Thrones.

O cenário de Wild Cards é bem menos complexo do que em Game of Thrones. Logo após a segunda grande guerra, um vírus alienígena é lançado na terra e contamina cerca de 2% da população mundial. Apenas 10% dos infectados sobrevive. Desses, 9 entre 10 se tornam aberrações, e apenas 1 ganha poderes extraordinários.

Nos dois primeiros livros, cada capítulo conta a história de um personagem e conta com um autor diferente. Há poucos elos entre as histórias de Wild Cards, e alguns personagens contam com apenas um capítulo por livro.

Martin assina a história do Great and Powerfull Turtle, um dos personagens mais originais do livro. Há histórias complexas que, reinterpretando o cenário político americano, transformam o ex-presidente Nixon em um personagem ativo do enredo.

Porém, tirando esses aspectos, o ambiente é muito parecido com os cenários apocalípticos do universo Marvel. Eu não sei dizer qual das histórias surgiu primeiro, mas a semelhança entre os Jokers (os deformados pelo vírus) e os mutantes é bastante evidente. Alguns heróis também são muito (mas muito mesmo) parecidos.

Como resultado, Wild Cards peca, nos dias de hoje, em sua originalidade. Posso estar cometendo uma injustiça, pois talvez Wild Cards tenha sido inovador na sua época. Todavia, a antologia sofreu com o tempo e com a concorrência de ideias mais criativas.

Wild Cards nos cinemas? É uma forte possibilidade, pois os direitos de imagem já foram negociados. Entretanto, não há notícias da produção dos filmes. Pessoalmente, eu não levo muita fé no projeto. Wild Cards não possui originalidade para se distinguir, e mesmo o nome de Martin pode não ser o suficiente para tirar um filme do vão comum. A antologia daria uma ótima série de animação (isso mesmo, desenhos!), mas parece que animações nonsense  atingem longevidade.



The World's End

Post escrito por uma entusiasta do blog, Dra. Maira R.Rodrigues. (Doutora em Sistemas Multiagentes pela Univerisade de Southampton). É amigo, se tu não é pelo menos Mestre, nem se apresenta aqui no blog.

Humor inglês, zumbis trash e muita cerveja. O filme, traduzido como "Heróis de Ressaca", conta a invejável meta de 5 amigos de reviver o épico pub crawl da sua cidade de infância: 12 pubs, 12 pints, game over. O ator principal, Simon Pegg, é, na minha opinião, um dos melhores atores de comédia da atualidade -- ele conseguiu até dar um carisma especial ao Scotty do Star Trek Into Darkness! Em The World's End, ele atua junto com o Nick Frost, parceiro de outros filmes de comédia como Hot Fuzz, Shaun of the Dead e Paul.

Gary King (Simon Pegg), vive um cara que parou no tempo, mais especificamente na adolescência, com toda sua promessa de ganhar o mundo, e se recusa a encarar a vida adulta, uma vez que ela acabou meio fracassada. Com isso, algumas das partes mais engraçadas do filme são ele falando gírias da infância, tipo "let's go to Dr. Ink" (=drink). A parte chata é que, como pano de fundo da aventura, entra uma história meio zumbie-like bem boba.




Apesar disso, recomendo The World's End para um momento light e, melhor ainda, acompanhado de uma boa cerveja! A nota dele no IMDb é 7.1, justa em minha opinião. Pra quem gosta do estilo do Simon Pegg, recomendo outros filmes dele, além dos que falei acima: Run Fatboy Run e How to Lose Friends & Alienate People. Cheers!!

The World's End (2013) on IMDb