domingo, 21 de outubro de 2012

Fair Game

Torta de realidade!
Eu já gostava do Sean Penn; depois dessa, o cara tem que ficar mais fã ainda. Como adendo, a brilhante participação de Naomi Watts alça o filme a condição de "muito bom". Estou falando de Jogo de Poder, obra norte-americana de 2010, dirigida por Doug Liman.
Baseada em fatos reais, e tendo como eixo o Caso Plame-Wilson, conta um episódio tenso e polêmico da política dos Estados Unidos da América (e do Mundo). Versa sobre a divulgação de Valerie Plame como agente-secreta da CIA; fato colocado por muitos como vingança a um artigo (ei-lo) escrito por seu marido, Joe Wilson, ex-embaixador dos Estados Unidos na África. Nele, Wilson contesta a versão da Casablanca de que o Níger havia vendido urânio ao Iraque para que o último produzisse armas nucleares.
Contado quase como um documentário, o filme é fugaz, mas não deixa de criar uma atmosfera quase de suspense. "Quase" porque talvez Doug Liman tenha passado do ponto em produzir um meio-documentário, meio-romance, pecando na condução da obra como um filme mesmo. Mesmo assim, consegue te fixar na tela e faz tua indignação contra o ex-presidente Bush e seus partidários se engrandecer. Mais pro fim, o tom romântico, após a reviravolta imposta a vida do casal Wilson, enriquece o enredo sem ser sentimentalista demais.
Apesar dos pesares, é um filme obrigatório. Não tanto pela qualidade, embora Sean Penn e Naomi Watts matem a pau; mais pelo tema em questão e as vicissitudes de Bush filho, pai, e turminha. Te enriquecerá, certamente. Não deixa de ver! E, no fim, bate palmas pra Joe Wilson e Valerie Plame. De pé!

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